Time Out Viagem

Vida noturna

Você vai voltar para casa somente quando o sol nascer.

A animada vida noturna de Tóquio tira proveito dos preços extorsivos dos táxis e do encerramento prematuro do transporte público: se você estiver fora a uma da manhã, provavelmente só voltará para casa quando o sol nascer. Com isso, muitas casas noturnas funcionam até de manhã, e as festas podem ser tão animadas às 4h quanto à meia-noite. O grande trio de clubes de Tóquio é formado por Ageha, Womb e Yellow, todos presentes na lista dos 50 melhores da revista DJ em 2007. O melhor dos três ainda é a Womb, localizada em Shibuya e cujo salão principal tem iluminação e som perfeitos. Mas é o templo dos baladeiros profissionais, então confira a programação antes de sair. A veterana Yellow apresenta uma programação mais leve e acessível, com uma queda pelo deep house.

Apesar de, às vezes, colocar sua capacidade de lotação à prova, o ambiente é excelente. Já na Ageha, é preciso ter sorte. Seu interior cavernoso tem o dobro da capacidade da Yellow e da Womb juntas; com uma localização um tanto fora de mão, a casa precisa investir em atrações famosas para conquistar clientela. Quando dá certo, mesmo os seguranças carrancudos não conseguem estragar o clima. Astros internacionais ainda são a principal atração nos megaclubes, mas Tóquio já tem autoconfiança suficiente para apoiar o talento doméstico. Os DJs e produtores locais, geralmente pouco conhecidos fora do Japão, fazem algumas das melhores noites da cidade.

Towa Tei (ex-Deee-Lite), Masanori Morita (Studio Apartment) e Shinichi Osawa (Mondo Grosso) estão entre os melhores e podem ser vistos em casas grandes e pequenas. Entre as novas discotecas que estão agitando o cenário, a Velours é uma das que fazem mais sucesso. Para baladas mais informais que duram a noite inteira, Roppongi é o lugar certo. Famosa por seu hedonismo, a região está notavelmente mais bem-comportada do que era antes (várias casas perderam o alvará), mas ainda tem a noite mais popular da cidade. Clubes lendários, como Heartland, Muse e Gás Panic, são básicos, mas é fácil escolher o lugar – basta apurar os ouvidos.


Ovo

Wada Bldg B1F, 1-20-5 Kami- Meguro, Meguro-ku (3791 8065). Estação Naka-Meguro (linhas Hibiya e Toyoko). Entrada ¥2.500-¥3.000
Depois de uma reforma em 2007, este bar e danceteria passou a atrair os boêmios de Naka-Meguro para as after hours. É mais que intimista – não há espaço para mais de 30 pessoas –, mas é um lugar agradável com música de qualidade e sistema de som potente.


Seco Bar

B1, 1-11-1 Shibuya, Shibuya-ku (6418 8144/ www.secobar.jp). Estação Shibuya (linhas Yamanote, Ginza e Hanzomon), saída leste. Aberto 2ª a sáb., 18h-4h; dom., 18h-0h. Entrada ¥2.000-¥2.500. Não aceita cartão.

O Seco Bar era um dos mais badalados de Shibuya, até fechar temporariamente em 2004. Desde que reabriu, em 2007, em um novo endereço, com aparência mais escura e industrial, vem tentando se restabelecer. O clima é divertido, o som é bom e a parece ser uma casa promissora. A programação fica entre house e techno.


Womb

2-16 Maruyamacho, Shibuya-ku (5459 0039/www.womb.co.jp). Estação Shibuya (linhas Yamanote e Ginza), saída Hachiko; (linha Hanzomon), saída 3A. Aberto geralmente 5ª a sáb., 22h-5h. Entrada ¥2.000-¥4.000. Não aceita cartão
Para clubbers de verdade, o Womb é simplesmente o melhor lugar da cidade. Há uma ampla pista de dança, ótimo sistema de som e, supostamente, o ‘maior estroboscópio da Ásia’. House, techno e drum’n’bass são os sons mais tocados. A programação é recheada de nomes estrangeiros, mas o DJ Aki (drum’n’bass) é um herói local.


Super-deluxe

B1F, 3-1-25 Nishi-Azabu, Minato-ku (5412 0515/ www.super-deluxe.com). Estação Roppongi (linhas Hibiya e Oedo), saída 1B. Aberto 2ª a sáb., 18h-2h.
Considerado pela revista Time o melhor lugar da Ásia para ficar à toa em estilo avant-garde, o Super-deluxe é a criação de dois arquitetos que definem o local como ‘bar, galeria, restaurante, jazz club, cinema, livraria, escola…’ e assim por diante. Oferece algo diferente a cada noite. Abriga também a Tokyo Ale – a mais fina microcervejaria da cidade.

Escrito por Time Out Viagem editors
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