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Contexto

A maior metrópole do mundo é riquíssima em razões para visitá-la.

Desde que a cidade abriu suas portas para o mundo em 1868, Tóquio é um laboratório para o encontro e a síntese das idéias locais e ocidentais. Da arquitetura à moda, da comida, à musica ou ao esporte, a metrópole mais populosa do planeta absorve influências e as distribui com toque nipônico. Os olheiros globais estão ligados permanentemente em Harajuku e Shibuya, os dois centros adolescentes que ditam as regras da moda a uma velocidade vertiginosa.

A Tokyo Midtown, empreendimento multiuso que valorizou a região de Roppongi, é uma criação nova em folha dos arquitetos por trás da futura Freedom Tower de Nova York. Mas ela remete bastante às idéias japonesas, com temas sobre madeira e água e foi inspirada nos jardins zen - mas é preciso olhos atentos para perceber. Do outro lado da cidade está outra peça de arquitetura impressionante, o National Arts Center, Tokyo, de Kisho Kurokawa, o maior espaço da cidade de arte contemporânea.

Longe a arquitetura triunfal, das luzes e ruas movimentadas, Tóquio tem atrações em menor escala. O Ueno Park tem a maior concentração de museus de nível internacional do mundo e há outros independentes espalhados pela cidade. As galerias também são promissoras, com novos espaços sendo inaugurados constantemente.

A maior metrópole do mundo tem poucos pontos tradicionais de visitação, mas é riquíssima em razões para visitá-la. E a questão do idioma? Bem, os moradores de Tóquio falam inglês suficiente para ajudá-lo, e muitas galerias, restaurantes e transportes públicos usam sinais bilíngües

História local

Edo (antigo nome da cidade) nasceu em 1457 quando Ota Dokan instalou-se no lugar onde hoje é o Palácio Imperial. Quando o shogun decidiu governar daqui, seu castelo se tornou o centro da cidade. A região de Marunouchi foi criada quando ele decretou que todos os daimyo (senhores feudais) deveriam viver em Edo, metade do ano. Quando a cidade ganhou vida própria, a área do castelo encolheu e o palácio ficou isolado. Até mesmo hoje, o Palácio Imperial e o Marunouchi continuam sendo o centro de Tóquio em várias ocasiões.

Política local

Japão tem um problema populacional sério, já que a taxa de natalidade cai vertiginosamente e as japonesas colocam cada vez mais a carreira antes dos filhos. Os legisladores estão ocupados criando incentivos para a procriação, mas ainda não querem aumentar os impostos para resolver o problema dos pensionistas. A idade de aposentadoria está sendo postergada, já que os trabalhadores não acreditam mais que a Japan Inc pagará pelos seus anos de descanso.

Escrito por Time Out Viagem editors
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