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Tirana

Time Out Tirana- guia de hotéis, restaurantes e passeios em Tirana

Ruínas otomanas, mesquitas, palácios e boulevares

Não chega a ser uma metrópole nos Bálcãs - tinha somente 25 mil habitantes quando se tornou a capital desse novo país em 1920. Mas a maior cidade da Albânia fascina com sua miscelânea de atrações. Comece pela praça Skanderbeg, no centro, onde há um monólito comunista, além da Biblioteca Nacional, do Palácio da Cultura e do Museu da História Nacional. Atrás da suntuosa fachada, esse museu reúne traços das civilizações pré-histórica, grega e otomana, dos tempos de guerra e da era comunista. Embora a maioria dos documentos esteja em albanês, vale a pena a visita pela forma criativa com que estão expostos.

Na outra esquina está a mesquita Et’hem Bey, a mais bonita de Tirana, de 1821. Skanderbeg fica na margem norte do rio Lana e os prédios administrativos estão ao sul. A arquitetura varia desde o estilo fascista italiano dos anos 1920 (como o Parlamento Albanês, o Palácio Real e os grandes bulevares) ao estilo comunista dos anos 1950 (o Palácio da Cultura, estátuas no Cemitério dos Mártires e o bairro de Bllok, onde fica a vila do ditador de longa data, Enver Hoxha). Muitas das fachadas acinzentadas estão coloridas graças ao prefeito populista Edi Rama.

Há também ruínas otomanas, inclusive a pitoresca ponte Tanners. Há lugares esquisitos nos novos parques e nos espaços verdes (outra iniciativa de Rama), como a Pirâmide à beira-rio, construída como o mausoléu de Hoxha, hoje centro de convenções. Mais ao sul, está o complexo de piscinas Aquadrom. Para fugir da fumaça dos carros e da intensa poluição sonora dos Bálcãs, vá ao Parque Nacional Mount Dajti, 24 quilômetros à leste da cidade. Pegue o bondinho em Rruga Qemal Stafa, no limite da cidade, vá com sapatos resistentes e com apetite – há um restaurante panorâmico na trilha principal. Caso queira pernoitar, experimente o hotel Château Linza (veja Onde Dormir).

Escrito por Time Out Viagem editors