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Castelo de Praga / Malá Strana / O bairro Judeu / Nove Mesto / Staré Mêsto

Castelo de Praga

Reinando sobre a cidade, a silhueta do Castelo de Praga enfeitiça – é um bom começo para um tour pela cidade. O castelo tem muitos componentes: um palácio, uma catedral que chega a causar vertigem, dois museus, um monastério românico, várias galerias e salas de concertos impressionantes.

Nesse trono, o maluco Imperador Rudolph II (1583-1612) reunia os artistas e alquimistas do final da Renascença. A entrada principal é vigiada pelas duas grandes estátuas dos titãs duelando. Passe por dois pátios antes de chegar aos espirais góticos da Catedral de St Vitus, o cartão postal de Praga, construída sobre o túmulo de St Wenceslas. No lado leste do terceiro pátio está a fachada vermelha e bege da Basílica St George (Bazilika sv Jirí).

Se daqui você descer para Jirská, as indicações irão levá-lo até a rua mais interessante de Praga, a Rua Dourada (Zlatá ulicka). Nela se alinham casas multicoloridas, até a muralha norte do castelo, como se fosse um vilarejo de gnomos.

Os prédios lilliputianos foram construídos por pobres e soldados no século 16. Franz Kafka morou um tempo no nº 22. Em frente à Torre Negra (Cerná vêz) a rua se esvazia e termina nas pitorescas ladeiras do Velho Castelo (Staré zámecké schody), onde há uma enorme escadaria até o bairro de Malá Strana, a porção leste do coração da cidade antiga.


Malá Strana

As ruas sinuosas e os pilares de Malá Strana (‘Pequeno Bairro’) abrigam o Castelo de Praga e preenchem o espaço até o rio – cenário freqüente de muitas equipes de cinema.

Essas ruas mantiveram a sua integridade, com paredes velhas e becos escuros, onde pequenos pubs servem vinho nas noites frias do inverno. No coração do bairro está a Malostranské námêstí, uma praça animada com palácios barrocos e casas renascentistas.

Isso esconde os interiores barrocos e adegas usadas como lojas de artesanato rústico, bares de jazz e salões de chá. No meio está uma monumental igreja barroca de St Nicholas (Chrám sv Mikulás), com cúpula e campanário enormes, uma obra de arte de Killian Ignaz Dientzenhoffer e de seu filho.

Daqui, você pode descer pela Mostecká até a Charles Bridge (Karluv most), uma das imagens mais conhecidas da cidade. Foi construída em 1357, mas as fileiras de estátuas de santos que consagraram a ponte foram adicionadas no século 17.


O bairro Judeu

Como Berlim, Praga ainda está lutando para se ajustar com o passado da guerra – mas já foi feito algum progresso com relação à população judia de Josefov, outrora próspera. A primeira estátua dedicada a Franz Kafka, que nasceu e morreu na cidade (morte natural antes de ser deportado pelos nazistas), fica em frente à sinagoga espanhola em Vezenská.

A agitada Parizská divide a região, sendo uma antiga sinagoga gótica (Staronová synagoga) o único edifício não-comercial. Esse templo foi o coração espiritual da comunidade judaica de Praga durante 700 anos.

Muito antes de os nazistas chegarem, o projeto de limpeza do ambiente destruiu diversos quarteirões de casas simples para abrir espaço aos bulevares no estilo parisiense. Mesmo assim, a Câmara Municipal Judaica resistiu e é mais conhecida por sua torre e relógio, que tem letras hebraicas e funciona no sentido anti-horário.

O incrível Antigo Cemitério Judaico (Starý zidovský hrbitov), que data do século 15 e que foi usado até 1787, é outra lembrança do passado: como os judeus não podiam ser enterrados fora do gueto, 100 mil corpos chegaram a ser enterrados, formando até 12 camadas de covas.

Pode-se entrar no cemitério pela Sinagoga Pinkas (Pinkasova synagoga), onde as paredes interiores estão cobertas com os nomes das 80 mil vítimas do Holocausto das regiões de Boêmia e Morávia. Uma cena ainda mais impressionante é a exposição de desenhos feitos por crianças nos campos de concentração de Terezín, não muito longe de Praga.


Nove Mesto

Famosa pelos intensos protestos que derrubaram o governo socialista soviético, a Praça Wenceslas (Václavské Námêstí) hoje é mais conhecida pelo trânsito, lojas, barracas de salsicha, prostitutas e traficantes de drogas.

O Museu Nacional (Národní Muzeum, 224 497 111) é grande, porém sem graça – mas pelo menos no topo da praça está a estátua eqüestre de St Wenceslas, criada por Josef Václav Myslbek 1912.

• Informações turísticas: Staromêstské Námêstí (12444, www.pis.cz).


Staré Mêsto

O bairro mais marcante de Praga é o Staré Mêsto, ou cidade antiga. O mais fácil é chegar lá pela Ponte Charles. Indo por ela você cai na Královská cesta, o caminho real – era antes o caminho da coroação usado pelos reis da Boêmia, que ligava os portões da cidade ao Castelo de Praga.

Essa é a principal via dos turistas, então fique atento com os trombadinhas. O principal núcleo da região é a Praça da Cidade Antiga (Staromêstské Námêstí), cujos prédios amarelos, creme e verde, fazem a praça parecer um bolo de casamento. Embora cheia de vendedores ambulantes e artistas de rua (normalmente sem talento), o relógio astronômico da praça, o Orloj, é maravilhoso e compensa qualquer visita. Desde 1490 as pessoas se reúnem na praça na hora cheia para observar as portas de madeira abrirem.

Aparecem os apóstolos, que giram em cima das figuras que representam a gula, a vaidade, a morte e o povo turco. Reinando sobre a praça estão as torres pretas da Igreja Nossa Senhora de Týn (Staromêstské Námêstí 14, 222 322 801). Construída no final do século 14, a igreja, que encantou Kafka, é intensamente iluminada à noite. Da praça, siga em frente pela Celetná até a Torre da Pólvora (Prasná Brána), uma relíquia do século 15 e parte das fortificações que antes cercavam a cidade.

Escrito por Time Out Viagem editors
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