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Como chegar, se locomover e sair da cidade.

Se você busca velhas ruas de paralelepípedo e vestígios de história, desista. Comparada à maioria das cidades, Miami é novíssima: no final da década de 1920, ainda estava na primeira infância. Seu período de maior crescimento coincidiu com a ascensão do automóvel. O desenvolvimento urbano foi ditado por essa circunstância e, como conseqüência, a cidade se espalha por imensas áreas.

A região metropolitana cobre cerca de 5 mil quilômetros quadrados do Dade County, que, por sua vez, engloba nada menos do que 29 municípios com administrações independentes. O distrito comercial, Downtown, fica a muitos quilômetros do centro administrativo e da sede da prefeitura, em Coconut Grove, ao sul. A área de entretenimento, por sua vez, fica na distante Miami Beach, distrito que avança mar adentro e é ligado ao continente apenas pelas extensas causeways.

Este desenho urbanístico pode desorientar o visitante acostumado às cidades européias – lugares que se desenvolveram ao redor de um ponto central, como a praça do mercado. O fato é que Miami não tem propriamente um centro, tem vários: uma série de pequenos pontos de comércio incrustrados nos bairros. Cada um exibe um colorido próprio e opções de compras e diversão. Embora isto também possa ser dito sobre Londres, Paris ou Madri, em Miami é diferente porque os bairros tendem a ser separados um do outro por imensos espaços vazios, como terra de ninguém.

O trajeto entre as áreas abastadas só pode ser feito por rodovias de faixas largas que permitem tráfego rápido e seguro. Com certeza, não se trata de um território para se explorar a pé. A menos, é claro, que você decida passar o tempo todo em South Beach (como muitos turistas fazem). Durante o dia, não faltam praias e cafés; à noite, a área ferve de restaurantes, bares e boates. Na prática, esta é a única parte da cidade própria para pedestres. Dadas as dificuldades para estacionar, pode-se classificá-la até como uma região anti-automóvel. Porém, se você quiser conhecer melhor outros bairros, é quase certo que precisará alugar um carro.

A cidade oferece transporte público, mas para ir de South Beach a praticamente qualquer outro lugar você primeiro terá de tomar um ônibus da linha C ou K, e ambas custam a passar, e seguir para Downtown – a primeira das duas ou três baldeações que você precisará fazer, dependendo de onde quer chegar.


Aeroportos

Miami International Airport (MIA)
305 876 7000/
miamiairport.com 
O MIA fica na região noroeste de Downtown Miami. Se você não pretende alugar um carro, o modo mais fácil e barato de chegar ao centro é com a linha de vans da SuperShuttle. Em todas as saídas do terminal do andar inferior da área de desembarque há locais para a compra de bilhete.


Locação de veículos

Não faltam locadoras de veículos para quem tem mais de 25 anos e um cartão de crédito de uma instituição conhecida. Algumas empresas fazem a locação mesmo na ausência de um cartão, desde que o cliente tenha mais de 25 anos e deixe um depósito de algumas centenas de dólares, ou a motoristas entre 21 e 25 anos que apresentem um cartão de crédito. O preço das diárias varia muito, dependendo da empresa e da época do ano. Vale a pena comparar os valores antes de sair de casa e consultar se há algum tipo de desconto, como para sócios do AAA ou do AARP (American Association of Retired Persons).


Táxis e limosines

Para distâncias curtas pode valer a pena, mas trajetos logos saem uma fortuna. Além dos valores elevados é preciso acrescentar a gorjeta, em torno de 15% (na parte interna da janela do passageiro há uma tabela com as porcentagens).

Escrito por Time Out Viagem editors
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