Terra natal de dramaturgos reverenciados, de poetas barrocos e dos artistas da Escola de Dubrovnik, a cidade ostenta um dos eventos artísticos mais badalados da Europa, o Festival de Dubrovnik, com sete semanas de duração. Realizado em belos espaços históricos da Cidade Velha e em torno dela – alguns deles ao ar livre –, o festival é centrado firmemente em gêneros tradicionais. Performances inesperadas na rua, somadas ao horário estendido de funcionamento dos bares, são boas atrações para os turistas.
Outro grande evento anual de Dubrovnik acontece pouco antes dele, atraindo um público mais conhecido, tanto em termos de audiência como de celebridades: o Festival de Cinema Libertas. Durante as outras 44 semanas do ano, você terá de procurar com afinco por algum ímpeto artístico. Há um teatro, o Marin Drzić, cuja programação é centrada no patrimônio literário de Dubrovnik. Ele também recebe ótimos concertos de câmara e shows de klapa, uma forma local de canto a cappella, um tanto maçante. Há um cinema, o Sloboda, e alguns a céu aberto durante o verão.
Os equipamentos e as acomodações são deliciosamente antiquados – na entrada, você receberá almofadas para evitar dores nas costas. Há duas casas de show principais, para quem busca música contemporânea, ambas mais conhecidas por suas noites de discotecagem: o Lazareti e o Orlando Klub. Há duas boas galerias contemporâneas, o Museu de Arte Moderna e a Dulčić, Masle, Pulitika. As duas galerias fotográficas que merecem ser mencionadas são a Carmel Photo Gallery e a War Photo Limited. Você não encontrará na cidade dança ou teatro contemporâneos (fique de olho nas encenações do Lero, duas vezes ao ano), nada de comédia ou cena GLS, e poucos filmes de arte.
A Orquestra Sinfônica de Dubrovnik está em atividade desde 1924; começou como Orquestra da Cidade de Dubrovnik e, em seguida, tornou-se a Orquestra do Festival de Dubrovnik. Atualmente, se apresenta no Forte Revelin. Não é preciso se preocupar com as roupas para vê-la. As únicas exceções são o Carnaval e as comemorações públicas, que iluminam um calendário moribundo no restante do ano.
