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Contexto - Paraty

Paraty fica a 256 quilômetros do Rio. No passado rota de exportação do ouro e do café, suas ruas e calçadas de pedra foram construídas por escravos. A trilha da antiga Estrada Real - trecho de cerca de dois quilômetros, bem na divisa de três estados: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas - e o Sítio Histórico-Ecológico Caminho do Ouro valem o passeio - e a história.

No centro histórico fica a Igreja Santa Rita dos Pardos Libertos, onde também funciona o Museu de Arte Sacra. Ainda aqui o passeio tem de ser a pé: para preservar as construções dos séculos 17 e 18, presentes tanto na arquitetura colonial como nas ruas de pedra; áreas cercadas por correntes impedem a circulação de carros.
No centro há diversos ateliês e galerias de artistas plásticos, especialmente na rua Dona Geralda, em frente a Tenda da Matriz.

Na época da Páscoa, durante dez dias a partir do dia de Pentecostes, acontece a Festa do Divino, a maior manifestação popular da cidade. Em uma mescla de fé e cultura, as ruas do centro recebem diariamente a procissão da Bandeira Mestra, homenageando o Espírito Santo. Há coroação do imperador do Divino, apresentações de dança e bonecos folclóricos, música, missa e até mesmo a libertação simbólica de um preso - esta última, anunciando os momentos finais da festa.

Paraty tem também festa literária internacional, a Flip e além de receber escritores do mundo todo para palestras e narrativas, ganha decoração toda especial. O fim da Flip marca o início de outra comemoração, o Festival da Pinga de Paraty. Famosa por seus alambiques, com ou sem festa, vale experimentar as cachaças da região. De barco o visual é de águas calmas, em tom azul-turquesa. Vale a pena conhecer Ilha Comprida e as praias Vermelha e Lula.

Escrito por Time Out Viagem editors
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