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Compras

De cantinhos empoeirados a shoppings reluzentes.

Passeie pelas ruas de Lisboa e você logo verá que, ao contrário de tantas outras cidades, a capital ainda tem lojas tradicionais, que se ocupam das mercadorias há décadas. Isso porque as leis locais de aluguel permitem que os lojistas paguem muito pouco, oferecendo proteção contra a força das lojas de rede. Mas a cidade não está livre dos shopping centers. Começando pelo Amoreiras, de 1987, eles vêm transgredindo os limites de Lisboa e atraindo verdadeiras multidões.

Um passeio por Chiado e Baixa, a área de varejo de Lisboa desde o fim do século 18, demonstra que o comércio de rua não está em declínio – mesmo com os negócios mais antigos sumindo gradualmente. A Rua da Conceição ainda é repleta de comerciantes de miudezas, alguns com vitrines de arte de vanguarda, oferecendo botões, laços, franjas, rendas e lantejoulas assim como vários serviços de reparo. Há muitos sapateiros trabalhando em corredores formados por pilhas de sapatos. Herbalistas vendem chás milagrosos para todos os males e você ainda pode fazer a barba em um barbeiro.

Fazer compras em Lisboa é uma ocasião social e em nenhum outro lugar isso é mais evidente do que no Bairro Alto. Aqui, muitas butiques abrem no meio da tarde e fecham logo cedo; bares vendem roupas e mesmo pequenas lojas têm DJs.

Mais em frente, desça do bonde 28 no Campo de Ourique e você verá que as ruas são ladeadas não apenas por árvores, mas também por butiques de luxo, lojas de roupas infantis e de artefatos domésticos. Em nenhum outro bairro residencial alguém poderia encontrar, por exemplo, uma loja vendendo apenas itens domésticos com desenhos de gatos (Gatos & Gatafunhos, Rua Coelho da Rocha 85B, 21 396 5442).


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Escrito por Time Out Viagem editors
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