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Atrações

Relíquias pré-colombianas, ruas coloniais, palácios e parques.

Se você pousar no aeroporto Benito Juárez, na Cidade do México, em um dia claro, será recebido por uma vista da infame aglomeração urbana da capital, estendendo-se à direita, através do Vale do México, e começando a avançar pelas montanhas que a cercam. Assim que sair do aeroporto, ou conforme você se aproximar, logo verá como grande parte da cidade é uma implacável selva de pedra.

Com área de 1,5 mil quilômetros quadrados e população estimada de 19,2 milhões de habitantes, ambientar-se no Distrito Federal, ou DF, como é conhecido, pode ser atemorizante para alguém acostumado a metrópoles menores – digamos, Londres ou Paris. Talvez isso se deva ao fato de que a maioria dos que visitam o México ignoram absolutamente a Cidade do México ou a cruzam apressados, seguindo diretamente para o litoral. Mas essas pessoas de olhar provinciano estão perdendo algo realmente especial, porque o DF abriga alguns dos mais fascinantes pedaços da história e da cultura da América Latina. Suas extraordinárias riquezas arqueológicas, igrejas e museus, praças e parques, avenidas amplas e ladeadas por palmeiras e ruas movimentadas contribuem para uma experiência turística que tende a ser muito recompensadora. E, ao contrário do que se poderia esperar, é fácil se deslocar por aqui.


Templo Mayor

Seminario 8 (5542 4943/www.templomayor.inah.gob.mx). Metrô Zócalo L2. Aberto 3ª a dom., 9h-17h. Entrada MX$37; grátis.
O prédio moderno do museu, reformado recentemente, localiza-se atrás das ruínas do Templo Mayor, ao norte do Zócalo, e guarda uma enorme coleção de artefatos encontrados quando a pirâmide foi redescoberta, em 1979. Com uma fachada de vidro que dá para as ruínas da pirâmide, o museu consiste em oito salas de exposições, espalhadas em quatro andares; o auditório exibe um filme, em looping, sobre a história do templo.


Teotihuacán

Ao se deparar com a impressionante Pirámide del Sol, de 65 metros de altura, você talvez se pergunte como este assombroso monumento arqueológico passou despercebido a Hernán Cortez e seus homens, em 1520. Por mais que pareça inacreditável, as escavações em Teotihuacán, um sítio espetacular que remonta há mais de 2 mil anos, só começaram em meados de 1800.

Ônibus para ‘Las Pirámides’ (não peça para ir a Teotihuacán, ou acabará na cidade de San Juan Teotihuacán, perto dali), partindo da Central de Autobuses del Norte, na Cidade do México, saem a cada 15 minutos. Se preferir, você pode fazer um acordo com um motorista de táxi. A taxa usual para uma jornada de ida e volta, com espera de duas a três horas, custa em torno de MX$750.


Museo Nacional de Arte

Tacuba 8 (5130 3400/www.munal.com.mx). Metrô Bellas Artes L2, L8. Aberto 3ª a dom., 10h30-17h30. Entrada MX$30; MX$15 estudante com identificação; grátis dom
O Museu Nacional de Arte mexicano abriga a mais ampla coleção de arte nacional do país. As centenas de quadros dispostos no antigo Palácio das Comunicações são apresentadas cronologicamente, e as salas do museu acompanham o desenvolvimento da arte mexicana e o estabelecimento de um verdadeiro estilo nacional, ao longo do tempo. As três seções principais do museu reúnem pinturas da Nova Espanha de 1550 a 1821; o nascimento da nação, durante o século 19; e o desenvolvimento do Modernismo até 1955. Entre os destaques, um Martírio de São Lourenço, do século 17, com forte influência do estilo sevilhano e atribuído a José Juárez, e algumas paisagens fantásticas, que revelam a Cidade do México antes do assalto da modernização – por exemplo, a representação de José María Velasco da rendição do Vale do México, em 1875, observada a partir da colina de Santa Isabel. Sim, é o Popocatépetl, no fundo, visível devido à ausência da névoa. O museu também tem espaço para exposições temporárias, muitas vezes de artistas estrangeiros, no primeiro andar.


Museo Rufino Tamayo

Avenida Paseo de la Reforma y Gandhi (5286 6519/ www.museotamayo.org). Metrô Auditorio L7 ou Chapultepec L1. Aberto 3ª a dom., 10h-18h. Entrada MX$15; grátis dom.
O artista Rufino Tamayo, nascido em Oaxaca, fundou esta galeria com seu próprio nome em 1981, quando estava com pouco mais de 80 anos de idade, para preservar sua coleção internacional de arte moderna, que inclui obras de Warhol, Picasso, Mark Rothko e Francis Bacon. Afiliada ao New Museum de New York, a galeria é uma das mais excitantes da cidade, graças à força da coleção permanente, combinada às exposições regulares de obras dos principais artistas contemporâneos do mundo. O prédio de concreto, mármore e vidro foi projetado nos anos1970 por Teodoro González de León e Abraham Zabludovsky, e os vestígios da arquitetura asteca são perceptíveis nas paredes inclinadas e formas geométricas.


Museo Mural Diego Rivera

Colón (sem telefone), esquina Balderas (5518 0183/ www.museomuraldiegorivera.bellasartes.gob.mx). Metrô Hidalgo L2, L3. Aberto 3ª a dom., 10h-18h.
Entrada MX$15A razão de ser deste museu é exibir um mural de Diego Rivera, provavelmente o mais famoso. Sonho de uma Tarde de Domingo na Alameda Central foi pintado originalmente no Hotel Prado, em 1947, mas foi desmontado e trazido para cá depois do terremoto de 1985, quando o hotel foi demolido. A pintura com 14 metros de comprimento por 4 de largura representa conhecidas personalidades mexicanas, da época de Cortez em diante, passeando pelo parque que fica exatamente do outro lado da rua. Rivera pintou a si próprio como uma criança, segurando na mão de um esqueleto vestido elegantemente, no centro da imagem, ao passo que uma imagem adulta de Frida Kahlo aparece maternalmente atrás dele, segurando um ying-yang circular.

Escrito por Time Out Viagem editors
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