É triste, mas é verdade. Muitos dos restaurantes de Veneza são caros e turísticos demais.
Mesmo assim, ainda é possível comer bem, mas é preciso procurar para evitar cair nos pontos mais turísticos.
Se dinheiro não for o problema, vá ao Da Fiore (San Pólo 2202, Calle del Scaleter, 041 721 308, www.dafiore.com), considerado o melhor de Veneza pela sua criatividade nos pratos com frutos do mar.
O Corte Sconta (Calle del Pestrin, Castello, 041 522 7024, fecha seg) também tem saborosos pratos de frutos de mar e lugar para sentar ao ar livre debaixo de um dossel de vinhas.
No Giorgione (Via Garibaldi 1533, 041 522 8727, fecha qua), nos entremeios de Castello, o dono, Lucio, canta quase todas as noites.
Uma pizza bem gostosa você encontra no Al Nono Risorto (Sottoportico di Siora Bettina, Santa Croce, 041 524 1169); o pátio aberto é arejado no verão (mas traga repelente de insetos).
O Orange (Campo Santa Margherita, Dorsoduro, 041 523 4740, www.orangebar.it), é um restaurante transado e um bar com terraço animado e fica aberto até tarde; os coquetéis são criativos e os aperitivos acessíveis.
Se você está mais preocupado com a bebida do que com a comida, siga os venezianos e mergulhe num bacaro, o equivalente veneziano dos pubs, mas que só serve vinho e os aperitivos, os cichètti (estilo tapas), são cortesia.
Outra boa opção é a Osteria alla Botte (Campo San Bartolomeo, San Marco, 041 520 9775).
O Harry’s Bar (Calle Vallaresso, San Marco, 041 528 5777), freqüentado por Hemingway e Orson Welles, pode até ser um pouco caro, mas ainda alega ter o melhor Bellini da cidade.
Outro famoso ponto turístico é o Caffè Florian, na Piazza San Marco, fundado em 1720. Sentado na praça, ouvindo a orquestra, fica fácil imaginar Casanova preparando as mesas, a procura de uma jovem condessa para seduzir. Mas o assédio das pombas e o exército de turistas cansados logo tratam de dissipar essas fantasias.