Segundo os habitantes de Turim, não havia um bom motivo para mudar a capital para Florença (e em seguida para Roma). Mas o legado do tempo em que Turim esteve na crista da onda é notado pela abundância de bonitas fachadas barrocas, pátios, bulevares arborizados e amplas praças – tudo isso tendo como pano de fundo o Rio Po e os Alpes.
A cidade é dominada pela Antonelliana, uma torre de 167 metros com uma estrela no topo, construída em 1859. Uma visita ao topo por um elevador de vidro rende paisagens lindíssimas – e talvez vertigens – enquanto que os andares mais baixos abrigam o Museu Nacional do Cinema (Via Montebello 20, 011 812 5658, www.museonazionaledelcinema.it, fecha seg).
A importância histórica de Turim fica evidente na qualidade dos acervos museológicos. A coleção do Museu Egípcio (Via Accademia delle Scienze 6, 011 561 7776, www.museoegizio.it/, fecha seg) é a maior do gênero fora do Cairo.
A imponente e rígida fachada do Palazzo Reale, do século 17, a primeira residência dos Savoy (Piazzetta Reale, 011 436 1455, fecha seg), contrasta com o impressionante interior ornamentado barroco, cheio de retratos de família, tapeçarias e móveis de época.
O Santo Sudário, supostamente o manto que recobriu Jesus no túmulo, está na Capella della Sindone na Duomo (Piazza San Giovanni, 011 436 1540), e é o símbolo místico da cidade. Mas não há muito o que ver, já que a relíquia está guardada a sete-chaves num cofre encrustrado de pedras preciosas, aberto somente a cada 25 anos (a próxima data será 2025).
O complexo Lingotto (Via Nizza 230) é a antiga fábrica da Fiat, hoje transformada por Renzo Piano (fica a dez minutos de ônibus do centro). Lá estão as obras de arte moderna da família Agnelli (011 006 2008, www.pinacoteca-agnelli.it, fecha seg), além de um amplo centro de conferências, exposições, shopping center, cinema e auditório, sem falar nos dois hotéis de luxo.
- Informações turísticas: Piazza Solferino 1 (011 535 901, www.turismotorino.org).