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Contexto

A elegância dos Habsburgo na costa do Adriático.

Os Habsburgo de Viena tinham acesso ao Adriático por Trieste, já que o porto faz parte do centro da cidade. Depois da queda do império, após a Primeira Guerra Mundial, a Itália anexou Trieste ao seu território.

A praça principal, que se abre para o porto, foi renomeada Piazza dell’Unità d’Italia e as bandeiras tricolore foram hasteadas no prédio oficial em frente. E foi assim que a mais eslava das cidades italianas, com uma significativa minoria eslovena, ao lado da fronteira com a antiga Iugoslávia, foi forçada a incorporar o verde, o branco e o vermelho.

Porém, viver como italianos não parece um incômodo. Hoje os turistas dos cruzeiros invadem a Piazza d’Italia (seu cômodo apelido) e sobem o monte de San Giusto até a catedral de mesmo nome. Também no monte está o Castello, ou o que restou do castelo veneziano medieval, reaberto no verão de 2006 após ter sido restaurado.

A vista maravilhosa impressiona mais do que o seu museu sem graça (Piazza della Cattedrale 3, 040 313 636, fecha seg), que expõe tapetes, móveis e armaduras.

A catedral foi formada originalmente pela junção de várias igrejas numa caótica miscelânea dos estilos veneziano, bizantino e gótico. A estrada de volta para a cidade, a Via della Cattedrale, é onde Trieste se desenvolveu primeiro, sob o domínio dos Habsburgo.

Hoje, o principal ponto de interesse é o Museo Civico di Storia ed Arte (nº15, 040 310 500, fecha seg). Perto do porto está o palacete do Museo Revoltella (Via Armando Diaz 27, 040 675 4350, www.museorevoltella.it, fecha ter), a residência do comerciante mais importante de Trieste durante os tempos áureos, hoje com obras de arte moderna; do lado oposto, o Museo Sartorio (Largo Papa Giovanni XXIII 1, 040 301 479), com seus ícones, cerâmicas e quadros venezianos, vai ser reaberto em breve.

O Castelo Miramare, construído pelo Arquiduque Ferdinando Maximiliano a 6 quilômetros da cidade, é um palácio ornamentado demais. Foi construído após o casamento do monarca com Charlotte da Bélgica. Aos poucos ela foi enlouquecendo, após a missão fatídica do arquiduque no México, que terminou na sua execução. Além do interior decadente e do bonito parque, o Miramare tem uma reserva marinha. Do velho bonde, que passa pela Piazza Oberdam, tem-se uma vista linda do castelo à beira mar (040 224 143).


Escrito por Time Out Viagem editors
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