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Contexto

A influência de diversas culturas está presente na arquitetura, nos hábitos e na comida.

No centro da Palermo antiga, o Quattro Canti é uma interseção barroca que demarca os quatro bairros originais de Albergheria, Capo, Vucciria e La Kalsa, que há 400 anos eram entidades separadas. Passeie por qualquer um dos quatro.

O Albergheria e Vucciria têm mercados cheios de vida, que mudaram pouco em um século – e você se verá em um labirinto de ruelas estreitas e becos e poderá se deparar com uma barbearia de antes da guerra, uma igreja barroca ou uma grandiosa piazza.

A interseção Quattro Canti é em parte formada pela Via Maqueda, que corta a cidade na direção norte, passando pelo enorme e recém-reformado Teatro Massimo (Piazza Verdi, 091 605 3555, ligação gratuita para reservas 655 858, www.teatromassimo.it, fecha seg), um ícone cultural da Palermo do fim do século 19 e a terceira maior casa de ópera da Europa.

O eixo leste-oeste é traçado pelo Corso Vittorio Emanuele. No final dele estão duas atrações obrigatórias: a Cappella Palatina, no palácio normando, e a catedral. O Palazzo Reale ou Palazzo dei Normanni (Piazza Indipendenza, 091 705 7003; 091 705 6001, fecha ter, qui) era uma das mais elegantes cortes da Europa Medieval.

Adaptada pelos normandos modernistas a partir do original palácio sarraceno, seu ponto alto, a catedral – também um dos principais pontos turísticos da cidade – é a Cappella Palatina (fecha ter, qui). Construída entre 1132 e 1143, antigamente era uma capela privada de Ruggero II. Seu interior é todo trabalhado e é um ótimo exemplo do trabalho manual dos árabes e normandos, observado nos entalhes do teto e nos padrões do mármore do piso.

Do início do reinado de Ruggero II, em 1130, até a morte de Federico II, em 1250, a Palermo medieval multirracial floresceu. Os monarcas foram enterrados na catedral, a poucos metros do Palazzo Normanni, que é uma miscelânea de estilos adicionados a partir do estilo normando do século 12.

Entre outras atrações estão o luxuoso oásis verde do Orto Botânico (Via Lincoln 2B, 091 623 8241, fecha sab e dom à tarde), onde há uma grande variedade de plantas exóticas, e o excelente Museu Arqueológico (Viale della Libertà 52, 091 611 6805).

Depois dos tribunais (trials) dos anos 1980, do assassinato de dois juízes antimáfia em 1992, e da matança entre as gangues em meados da década de 90, Palermo é sinônimo de máfia para muitas pessoas. Mas, embora sejam responsáveis pela negligência que tomou conta da cidade no pós-guerra, a cidade não está mais nas mãos dos maus, e é improvável que o turista veja algum sinal da presença da máfia na cidade.

Informações turísticas: Piazza Castelnuovo 35 (091 605 8406).




Para você saber:

Aeroporto

O Aeroporto Falcone Borsellino em Punta Raisi, 32 km a oeste de Palermo, é servido por um ônibus que passa a cada meia hora (45 min de viagem, €5) e segue para a estação de trem. Lá é o ponto final do trem que liga a cidade ao aeroporto (35 min de viagem, €5). Na estação, no centro da cidade, os bilhetes de trem para o aeroporto são vendidos nas plataformas. A corrida de táxi para a cidade custa cerca de €40.


Andar a pé

Só pedestres podem passar pelas vielas da cidade antiga.


Ônibus

Para conhecer o resto de Palermo, vá de ônibus. Os bilhetes custam €1 nos quiosques AMAT ou bancas. O passe para 1 dia custa €3,35.


Táxi

Autoradio Taxi (091 512 727).

DDI: + 39.

Escrito por Time Out Viagem editors
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