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Contexto

Você não pode perder esse um espetáculo da natureza.

Localizada no estado do Pará, mais precisamente na foz do Rio Amazonas e em Área de Proteção Ambiental (APA), a Ilha de Marajó é banhada pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Tocantins. Para chegar lá, o ponto de partida é Belém. Depois de cerca de três horas de barco ou balsa aporta-se em uma de suas principais cidades, Soure (a capital e de maior infra-estrutura), Salvaterra ou Cachoeira do Arari. O verão vai de julho a dezembro, período em que garças, guarás e outros pássaros procuram alimentos entre os rebanhos de gado zebu nos campos da ilha e que o mar empurra o rio Amazonas, deixando a água salobra. De janeiro a junho, meses mais chuvosos, acontece o inverso e a água se torna barrenta. É a época de maior exuberância da vegetação.

Os amantes do eco-turismo podem observar jacarés e aves, além de fazer passeios em búfalos – animal-símbolo da ilha – ou igarapés (tipo de riacho estreito). Os primeiros búfalos foram importados da Índia no início do século 20 e hoje, maioria em Marajó (para cada habitante existem quase dois), influenciam a culinária local com sua carne e queijo.

Marajó tem praias paradisíacas. Ao norte da ilha, no município de Soure, a do Pesqueiro tem areia amarelada, duna, ondas fortes e cerca de três quilômetros de extensão. Araruna, praia fluvial de dois quilômetros, está também entre as mais belas da região. Em Salvaterra ficam as praias Grande, com um farol aberto para visita, e Joanes, com grandes falésias e uma igreja do século 17. Segundo locais, o nome “Joanes” vem de Yáñez, ou Vicente Yáñez Pinzon – um membro da expedição de Colombo que supostamente ali aportara antes mesmo de Cabral chegar ao Brasil.

Um outro atrativo de Marajó, este na ilha de Caviana, já perto do Amapá, é a pororoca – ondas imensas (a maior chega a quase 3 metros) formadas pelo encontro das águas do Atlântico com o rio Amazonas. O fenômeno obedece às estações da lua e ganha maior intensidade de fevereiro a junho. Para observá-lo com toda segurança, alguns pontos em terra firme ou em barcos bem posicionados podem servir de base. Mas tem ainda os que preferem se aventurar dentro d´água - com pranchas de surfe, canoas ou jet-ski. Para chegar à ilha de Caviana é preciso voar de Belém até Chaves (quase duas horas de viagem) e navegar por cerca de 4h. Lá, é possível dormir em fazendas ou nas próprias embarcações. As companhias que levam ao espetáculo da pororoca costumam vender pacotes fechados, com transporte, acomodação e pensão completa.

Carimbó e ludu são danças típicas da região e misturam as influências indiana, africana e portuguesa. Vale a pena conferir.

Escrito por Time Out Viagem editors
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