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Contexto

Rodeada pelos maciços de Belledonne, Vercors e Chartreuse, Grenoble é capital francesa do esqui.

Embora o crescimento imobiliário que precedeu a Olimpíada de Inverno de 1968 tenha deixado um legado arquitetônico nada charmoso, a cidade antiga está bem preservada e os picos que surgem por toda Grenoble fazem a alegria dos fotógrafos. No entanto, essa cidade alpina vai muito além do turismo. No século 19, foi líder industrial na produção de luvas e cimento e hoje perde somente para Paris no quesito pesquisa tecnológica.

Sua população estudantil de 60 mil pessoas agita a vida noturna e cultural – bem rica, com nada menos que 11 museus. Para se ter noção da disposição da cidade, e de sua paisagem de tirar o fôlego, comece o passeio pela Bastille, no pequeno pico Chartreuse acima do Isère. Daqui, você verá o núcleo de telhados vermelhos perto do rio, que foi expandido no século 17, é rodeado por boulevares do século 19 e por construções modernas. Suba 473 metros a pé, por uma das três trilhas, ou pegue os bulles (bolhas) – o primeiro bondinho urbano da França.

De volta ao nível da cidade, a leste da estação dos bondinhos, está a place St-André, onde a igreja de tijolos vermelhos do século 13, coroada com uma torre gótica de rocha vulcânica, abriga a tumba do cavaleiro Bayard. Em frente está o antigo Palais de Justice – um híbrido de palácio medieval e renascentista, com formas do século 19. Uma das mais interessantes obras arquitetônicas está guardada a portas fechadas – no nº 10 da rue Chenoise, há um lindo pátio restaurado. Há mais tesouros ocultos no Palácio do Bispo (2 Rue Très-Cloîtres, 04 76 03 15 25, www.ancien-evecheisere.com) perto da catedral romanesca da cidade.

Hoje museu de história antiga, guarda o legado do batistério do século 6 em seu interior. Ali perto, o Musée de Grenoble (5 Place de Lavelette, 04 76 63 44 44, www.museedegrenoble.fr, fecha 3ª) tem obras de Delacroix, Gauguin e Picasso. A place Grenette, do século 17, com seus inúmeros cafés e restaurantes, marca o final do bairro medieval. Uma bonita fonte do século 19 fica ao lado da guilhotina – que só foi usada duas vezes, apesar da postura da cidade a favor da Revolução.

Para ver arte contemporânea, visite o Le Magasin (155 Cours Berriat, 04 76 21 95 84, www.magasin-cnac.org ) – um hangar no estilo de Eiffel, às margens do Rio Drac. A região de Isère tem mais de 30 estações de esqui a 80 km de Grenoble. O Alpe d’Huez fica a somente 30 minutos de carro e tem pistas excelentes para iniciantes, além das pistas mais desafiadoras dos Alpes. Também atrai ciclistas loucos para testar as 21 curvas fechadas da serra que leva até a estação – esse é o trecho mais extenuante do Tour de France.

Escrito por Time Out Viagem editors
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