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A beleza da Catalunha sem os amontoados de turistas.

O Rio Onyar, alinhado com prédios em vermelho e ocre, divide a porção velha da porção nova da cidade, e embora hoje só tenha um fiapo de água correndo no seu leito, ainda é um bom lugar para começar o passeio. Veja a ponte projetada por Eiffel, a Pont de les Peixateries.

Passeie pela animada Rambla de la Llibertat, às margens do rio e ela leva você até o centro espiritual da cidade e principal marco, a magnífica catedral. Sua fachada barroca concilia um gracioso claustro românico e o que dizem ser a maior nave do mundo cristão.

Um interessante museu na catedral tem um acervo diverso de artes e artefatos, inclusive o bonito "Tapestry of Creation”, do século 12, e o Beatus, uma bonita coleção de iluminuras do século 10.

Antes da sua expulsão em 1492, uma importante parcela da população da cidade, que era judia, tinha seu próprio bairro, o Call. Seu labirinto de ruas ao redor da C/Força estão perfeitamente preservados.

A história dessa comunidade é contada no excelente Museu Judaico localizado no Centre Bonastruc ça Porta (C/Força 8, 972 216 761, www.ajgirona.org/call ), construído onde era uma sinagoga do século 15.

Ali perto, o museu de história da cidade, o Museu d’Història de la Ciutat (C/Força 27, 972 222 229, www.ajgirona.org, fecha seg), foi montado em um monastério do século 18. Procure as alcovas com ventilação no piso térreo – era lá que os corpos dos monges ficavam para secar durante dois anos, antes de serem mumificados e exibidos. Indo em direção ao norte, o Mudéjar Banys Àrabs (C/Ferran el Catòlic s/n, 972 190 797, www.banysarabs.org, fecha seg), na verdade uma invenção cristã, é uma terma do século 12 com uma mistura inusitada de arquitetura românica e moura.

O monastério de Sant Pere de Galligants ao lado é, entre muitos, um dos melhores exemplos de arquitetura romanesca na Catalúnia, com um claustro bonito do século 12, com ricos entalhes.

O monastério também abriga o Museu Arqueològic (Plaça Santa Llúcia 1, 972 202 632, www.mac.es, fecha seg), que exibe peças do cotidiano do período Paleolítico até os Visigodos. Continuando no caminho você passa pelo Passeig Arqueològic, onde estão as ruínas da antiga muralha da cidade, intactas até 1892.

• Infrmações turísticas: Rambla de la Llibertat 1 (972 226 575, www.ajuntament.gi/turisme ).

Escrito por Time Out Viagem editors
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