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Contexto

Uma cidade antiga medieval que não fica atrás de nenhuma outra na Europa.

Passaram-se alguns anos desde que Gênova reinou como capital cultural da Europa, mas os efeitos ainda perduram. A camada de tinta fresca nos prédios ao lado do porto ainda está nova em folha e o seu brilho persiste no recém-inaugurado Museu Marítimo (Calata De Mari, Via Gramsci 1, 010 234 5655, www.galatamuseodelmare.it, fecha seg, nov-fev), que conta o passado marítimo da cidade.

Perto do museu estão as docas – o coração de Gênova e o centro da economia local. Se estão bonitas é graças ao enorme processo de restauração liderado pelo arquiteto genovês Renzo Piano. Além de ter o porto ativo, a cidade tem também um rinque de patinação no gelo, um complexo de cinema e um grande aquário (Ponte Spinola, 010 234 5666 para ingressos, www.acquariodigenova.it).

Tem também o guindaste ‘il Bigo’, de onde se tem uma vista panorâmica da cidade e do mar. Se você quer ficar mais perto do mar, dê uma volta no galeão Neptune, ancorado em frente ao Jolly Hotel Marina, usado como cenário no filme Piratas, de Roman Polanski.

A seguir está o Palazzo di San Giorgio, um monumento em homenagem à antiga influência global de Gênova, com afrescos do século 13. Foi aqui que o capitão veneziano Marco Polo foi preso e suas memórias gravadas; antes de partir, Colombo as estudou. O centro da cidade tem um tamanho bom para se caminhar, mas é uma subida e tanto do porto até a cidade antiga (centro storico) por ruas medievais estreitas e sem sinalização, as caruggi, marcadas somente pelas igrejas cheias de tesouros e pelas lojas de grife.

Há bonitas antiguidades expostas na entrada do palácio do século 16, a Galleria Imperiale (Piazza Campetto 8, 010 251 0086, fecha seg), no final da Via Scurreria, saindo da Piazza di Lorenzo. As caruggi levam às principais praças da cidade: Piazza Banchi, antigamente um mercado de grãos, hoje repleta de bancas de flores e lojas de discos usados; a renovada Piazza de Ferrari, com o Palazzo della Borsa, o principal centro de exposições na esquina sudeste; e a vizinha Piazza Matteotti, com o imponente Palazzo Ducale (nº 9, 010 557 4000, www.palazzoducale.genova.it, fecha seg), outrora casa do governante de Gênova, o Doge, hoje um centro de exposições.

Há duas obras de Rubens na Igreja Gesù, ela própria, uma obra-prima barroca do século 16. Mais adiante, a Cattedrale di San Lorenzo abriga o Museo del Tesoro (010 247 1831, fecha dom), tem peças e relíquias bizantinas, tais como uma urna de cinzas onde estariam os restos mortais de João Baptista. O Palazzo Spinola (Piazza Pellicceria 1, 010 270 5300, www.palazzospinola.it, fecha seg) mantém as aparências como residência da nobreza genoveza, e tem uma grande coleção de móveis, porcelanas, pratas e tecidos.

A Galleria Nazionale (010 270 5300, fecha seg) fica dentro do palácio. Pode-se comprar um cartão que dá direito a entrar na maior parte dos museus por três dias (€15, no balcão da oficina de turismo), ou um cartão de 24 horas que também dá direito a transporte e museus (€10).

• Informações turísticas: Piazza Principe (010 246 2633, www.apt.genova.it); Via Roma 11 (010 576 791).

Escrito por Time Out Viagem editors
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