Cada dia em Noronha (se faça de íntimo e dispense o prenome) vale muito. Não pela taxa diária e obrigatória de preservação ambiental, pois quem vai para o paraíso não pensa em dinheiro. É que as 16 praias da única ilha habitada (chamada Fernando de Noronha, assim como o arquipélago) oferecem shows naturais, faça chuva ou faça sol. E costuma fazer os dois. Divida a estadia em basicamente duas partes: sobre e sob as águas da ilha.

Localizado a 545 quilômetros de Recife, o arquipélago de Fernando de Noronha compreende ilhas, ilhotas e rochedos, que ocupam uma área de 26 km2. A única ilha habitada tem o mesmo nome do arquipélago e é a principal, com l7km² de extensão.

O acesso ao Parque Nacional de Fernando de Noronha é controlado pelo Ibama, que permite apenas 460 visitantes por dia. Além disso, o turista tem de pagar uma taxa ambiental diária, que aumenta de acordo com o tempo de permanência no local. A tabela atualizada desses valores pode ser encontrada no site oficial do arquipélago, www.noronha.pe.gov.br, assim como diversas informações úteis ao turista.

Uma boa dica é pagar a taxa ambiental antes de chegar à ilha, pela internet – assim não é preciso passar os primeiros quarenta minutos de viagem em uma fila no aeroporto.

Aos mergulhadores, o “mar de dentro” (voltado à costa e, por isso, geralmente mais calmo) reserva bons pontos para exploração marinha – como a Corveta e a laje dos Dois Irmãos – durante quase o ano todo. A melhor época para mergulho no “mar de fora” (que não dá para o continente) vai de novembro a fevereiro, quando as águas ficam mais calmas e a visibilidade atinge seu auge – quase 50 metros. Também nesse período, correntes vindas da Europa alimentam as ondas de Noronha, fazendo a graça dos surfistas.