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Contexto

Cidade portuária agitada, com ar criativo e tranqüilo.

O desejado subúrbio residencial de Clifton foi desenvolvido durante os séculos 18 e 19 com grandes meia-luas (arcos) e arquitetura georgiana elegante. Clifton só se tornou parte da cidade em 1835 e conseguiu manter seu ar exclusivo (para não dizer esnobe) até hoje, olhando lá de cima para o resto de Bristol. O Royal York Crescent se alonga em um amplo arco por 400 metros, sendo esta a mais longa meia-lua georgiana do Reino Unido.

Os subúrbios vizinhos de Redland, Hotwells, Cotham e Kingsdown também são elegantes, com coloridos terraços georgianos e algumas praças aqui e ali. Totterdown e Montpelier são regiões mais ‘à vontade’, mais boêmias: as antigas fileiras de terraços pintados serpenteiam morro acima e são também um famoso cartão postal de Bristol. Ali perto está a Brunel’s Suspension Bridge, que atravessa o desfiladeiro da Garganta do Avon.

Apesar dos trabalhos das pedreiras e empreiteiras, a garganta mantém sua condição original e sua paisagem romântica (falcões peregrinos, pássaros selvagens agora se desenvolvem aqui). A ponte é realmente majestosa. As melhores vistas são do grande terraço do Avon Gorge Hotel, ao sul, ou da ponta de Clifton e Durdham Downs, ao norte. The Downs têm um espaço amplo, todo gramado, com lugar de sobra para passear com o cachorro, jogar futebol aos domingos, fazer cooper e empinar pipa.

Caminhar pelo porto de Bristol ou fazer um passeio de barco é uma boa maneira de conhecer o passado marítimo da cidade. Primeiro, vá ao Arnolfini, um centro artístico importante, recentemente reformado. Do lado de fora há uma estátua em que o explorador genovês John Cabot, que partiu de Bristol em 1497 e descobriu Newfoundland, tem um ar de pensador. Há também o complexo sobre ciência e natureza At-Bristol.

Essa área, junto com o Floating Harbour, é a região que mais vale a pena visitar na cidade. Cultural, ética e economicamente diferente, Bristol é uma cidade cujo passado marítimo e industrial fundamenta o sucesso da cidade de hoje, tanto artística quanto culturalmente. O viés criativo de Bristol é particularmente interessante, com várias revelações de ponta - Massive Attack, Portishead e o trip-hop dos anos 90, Wallace e Gromit, da Aardman Animations, e a Natural History Unit da BBC, famosa internacionalmente.


História Local

Desde a Idade Média até o século 20, os navios mercadores navegavam até o centro da cidade. No século 18, Bristol era a cidade mais rica depois de Londres, a maior parte da riqueza vinda do comércio de escravos. No século 19, Isambard Kingdom Brune deixou como legado para a cidade a ponte suspensa Clifton e a ferrovia ligando a cidade a Londres Paddington. Seu magnífico navio, o SS Great Britain, também foi construído aqui – e hoje está ancorado no seu lugar de origem, aberto a todos.


Política Local

A efervescência da cidade se manifesta em uma transformação radical da paisagem urbana. O foco de Bristol se voltou para o rio. Seu replanejamento não se trata somente de restaurantes ao ar livre e armazéns transformados em apartamentos luxuosos; há inúmeras atrações contemporâneas na beira do rio, que têm suas raízes claramente no passado marítimo da cidade.


Informações úteis

Trem

Bristol Temple Meads é a estação principal da rede nacional ferroviária, que recebe os trens vindos com freqüência de London Paddington (1h45).


Aeroporto

O aeroporto de Bristol fica 14,4 km do centro da cidade, de onde partem ônibus regulares para o centro.

Escrito por Time Out Viagem editors
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