Time Out Viagem

Contexto

A costa sul da Inglaterra tem mais sol do que qualquer outra região da ilha.

A maioria dos turistas se contenta em sair da estação e ir direto para a beira-mar, buscar algum bar na Queen’s Road ou na West Street, antes de dar um pulo na praia, no píer ou aventurar-se um pouco mais adiante. Tirar o melhor de Brighton significa descobrir seus lugares mais inusitados, talvez no bairro gay de Kemptown, na cultura forte da bebida de Hanover, nos arejados terraços de Montpelier ou na classe trabalhadora chique de Hove.

Normalmente o simples andar por uma rua secundária o leva ao um pub local genuíno, cheio de nostalgias hippies da era pré Julie Burchill e pré Fatboy Slim.
Com 22 km de costa, Brighton é acima de tudo um resort à beira-mar, mas os amantes das compras, dos restaurantes, dos bares e clubes estão bem servidos.

Porém, para quem quer conhecer de fato as belezas da cidade, vá ao rebuscado palácio de George IV, o Royal Pavilion (4/5 Pavilion Buildings, 01273 292822, www.royalpavilion.org.uk) e no seu jardim está o Brighton Museum and Art Gallery (Royal Pavilion Gardens, 01273 290900, www.brighton.virtualmuseum.info) com uma eclética coleção de design do século 20, arte étnica e história social local.

As outras atrações são indicadas para crianças. No exótico Sea Life Centre (Marine Parade, 01273 604234, www.sealifeeurope.com), você pode ver tubarões, arraias e a tartaruga gigante Lulu nadando em cima da sua cabeça ao passar pelo Ocean Tunnel; e no Volks Electric Railway (285 Madeira Drive, 01273 292718), há um passeio de 12 minutos pela praia, indo do Sea Life Centre até a marina. Há mais atividades recreativas na marina de Brighton – boliche, cinema, cadeias de restaurantes (www.brightonmarina.co.uk), 1,6 km a leste do Palace Pier.

Na cabine de informações ao lado do posto de gasolina é possível ter mais informações sobre barcos de pesca, excursões à vela e mergulho. Para os moradores, o West Pier é a principal atração da cidade. Ao anoitecer, milhões de pássaros mergulham para pegar as presas, formando um caleidoscópio de padrões de rodopios. Mas aproveite enquanto isso ainda existe – começaram a obras da Brighton Eye, uma torre-agulha com plataforma panorâmica circular que sobe e desce, aos pés do West Pier de Brighton.

Deve ser concluída em 2009. A população de Brighton oscila – tem muitos estudantes e é o mercado mais movimentado da Inglaterra no setor imobiliário de aluguéis. Ao mesmo tempo em que isso muda o perfil aristocrático que a cidade tinha no século 19, faz dela uma sociedade vibrante: os bares estão bombando, os clubes lotados e para conseguir um quarto num boutique hotel ou uma mesa num restaurante especial é preciso reservar com bastante antecedência. Tudo o que falta na cidade é um campo de futebol descente.


História Local

Não é de hoje que as pessoas vão à Brighton cair na farra. Transformada em um centro de cura pelo Dr. Richard Russell em meados do século 18, os londrinos elegantes passaram a freqüentador o local aos montes. Mas foi o príncipe regente, que visitou a cidade em 1783, quem construiu a reputação da cidade como local de lazer. Desde que passou a freqüentar o resort, Brighton ficou famoso.


Política Local

Brighton é considerado um dos mais progressivos centros urbanos do Reino Unido, apesar de ser uma cidade dormitório de Londres. Foi a sede do Justice Movement que defendeu os direitos dos posseiros nos anos 1990 e tem um forte Green Party. Tornou-se ‘cidade’ em 2000 e recebeu o Fairtrade City Status em 2004, ao instruir produtores e revendedores locais a vender suas mercadorias dentro dos propósitos do ‘fair-trade’.


Informações úteis

Chega-se em Brighton pela Victoria Station de Londres – a viagem dura cerca de uma hora.

Escrito por Time Out Viagem editors
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