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Contexto

Uma cidade onde os lugares transados estão lado a lado com a história do papado.

Foi nos jardins do Parque Rocher des Doms, debruçado sobre o Rhône, que Avignon nasceu. E de fato é um bom lugar para começar a sua visita.

A luminosa virgem no topo da Cathédrale Notre-Dame-des-Doms chama a atenção, assim como os quatro quilômetros de talude cuidadosamente preservados, providos de ameias no século 19 pelo benfeitor Viollet-le-Duc.

Do lado de fora dos taludes fica a outra grande atração da cidade, a pont das canções infantis – uma ponte onde ninguém dança, com exceção, talvez, do turista desavisado. Somente quatro arcos dos 22 originais ainda permanecem, junto com uma pequena capela romanesca, mas mesmo assim a ponte St-Bénezet, do século 12, ainda fascina.

Na porção sul da cidade murada está o centro do poder, isto é, o Palais des Papes, sede do papado por mais de 60 anos, depois que Clement V deixou a conturbada Roma em 1306. Os papas moravam nessa residência, na região de Comtat Venaissin, de propriedade do Vaticano, até 1370, quando Gregory XI voltou para Roma. Em seguida houve o cisma de 40 anos entre Avignon e Roma, que elegeram papas rivais, até que ambos os lados concordaram com a eleição de Martin V em Roma.

No entanto, a região continuou sendo território papal, até ser finalmente devolvida à França no final do século 18. Tanto a ala do século 14 do palácio papal, quando as ampliações góticas posteriores refletem, nas pedras austeras, a importância do seu papel na história.

Ao lado do palácio está o Musée du Petit Palais (04 90 86 44 58, fecha ter.), que abriga uma das melhores coleção de artes religiosas de toda a França. Um pouco mais ao sul, a Place de l’Horloge (praça do relógio) é o centro da vida da cidade, com cafés, o Théâtre Municipal e o Hôtel de Ville, do século 19. A praça ganha esse nome graças ao relógio no alto da torre gótica, a Tour du Jacquemart.

Para sentir um pouco as atrações da cidade, faça uma caminhada pela Rue des Linces e pela Rue Joseph Vernet, um desfile de lojas finas em hôtels particuliers dos séculos 17 e 18.

Dê uma olhada na coleção de pinturas impressionistas na Fondation Angladon-Dubrujeaud (5 Rue Laboureur, 04 90 82 29 03, fecha seg), e na Collection Lambert (5 rue Violette, 04 90 16 56 20, www.collectionlambert.com, fecha seg.) de arte conceitual moderna.

Além disso, passe pelo Musée Calvet (65 Rue Joseph Vernet, 04 90 86 33 84, www.fondation-calvet.org, fecha ter), com sua coleção de arte exibida em um lindo palácio restaurado do século 18.


Escrito por Time Out Viagem editors
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