O rio Limmat corta a cidade e desagua no Zürichsee, o grande lago que tem os Alpes como pano de fundo nas fotos de cartão postal. Lindas pontes cruzam o rio, interligando o lado estritamente comercial e financeiro ao Niederdorf, ao lado montanhoso do centro medieval para pedestres. A maior parte dos lugares turísticos estão na cidade antiga, onde as ruas sinuosas conduzem às casas do século 16 e 17 e a muitas das 1.030 fontes da cidade.
A melhor forma de conhecer Zurique é andar sem rumo, embora também se possa contratar um ‘tour a pé’ (começa no centro de informações turísticas da estação principal; meados de abr-meados out, às 15h, seg-sex; meados out-meados abr, às 11h, qua-sáb, 215 4000). O reformado Kunsthaus Zürich (Heimplatz 1, 253 8484, www.kunsthaus.ch, fecha seg) é de longe a melhor galeria na Suíça. Uma sala inteira é dedicada a Marc Chagall, e tem a maior coleção de Edvard Munch fora da Escandinávia. Para saber mais sobre os museus e galerias de Zurique acesse www.zuerich.com.
Outro marco da cidade é a imperdível igreja Fraumünster, em Münsterhof. Sua agulha gótica, datada do século 8º, coroa cinco fabulosos vitrais criados por Chagall. Augusto Giacometti projetou o outro vitral e também é responsável pela janela vermelho-fogo e azul-metálico do Presépio da emblemática catedral de Grossmünster em Münstergasse, na cidade antiga. Zurique sempre atraiu tipos radicais e revolucionários.
Lênin e os artistas do movimento dadaísta moraram aqui, assim como Elias Canetti e James Joyce (que hoje descansa no cemitério de Fluntern). Em Spiegelgasse, uma placa homenageia Cabaret Voltaire, fundador do movimento artístico dadaísta. A antiga casa de Voltaire é hoje um bar, apropriadamente chamado Castel Dada (nº 3, 266 1010).
- Informações turísticas: Hauptbahnhof (215 4000, www.zuerich.com).