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A herança romana é muito evidente.

A arquitetura que prevalece em Verona é a típica da Europa Central, mas a herança romana é evidente. A Arena (Piazza Brà, 045 800 3204) é o sinal mais óbvio do passado, dominando a entrada da cidade antiga.

Maior anfiteatro romano do norte da Itália quando foi construído por volta de 30 a.C., a Arena tinha capacidade para receber toda a sua a população de 20 mil pessoas, todos sentados. Revestida de mármore rosa tirado das montanhas ao redor, a maior parte do seu anel externo foi destruído no terremoto de 1117, mas refeito quase que imediatamente. Os senhores feudais venezianos – reconhecendo o valor histórico e financeiro da construção – proibiram a extradição da pedra, e mantiveram um trabalho de manutenção, garantindo que a Arena ficasse em bom estado.

A cidade antiga, delineada pelo sinuoso Rio Adige, começa na Piazza Brà. Ali perto, na direção noroeste, na ponte Scagliero, fica o Castelvecchio (“castelo velho”) da família della Scala de Verona, os senhores medievais. Tendo que se defender de vários outros governantes em toda a Itália, os della Scala investiram em magníficas obras de arte, em paredes grossas e em uma rota de escape – a ponte Scagliero. A outra ponte, a Ponte Pietra, data dos tempos romanos. Mas foram destruídas pelos ataques dos alemães em 1945 e cuidadosamente reconstruídas após a guerra. Hoje o castelo tem um museu (045 806 2611), com trabalhos de Pisanello, Veronese e Tintoretto, afrescos e esculturas medievais, armas e jóias.

O coração da cidade é formado pelas praças delle Erbe e dei Signori, a uma pequena distância a nordeste da Piazza Brà – dá para ir a pé. Antes um forum romano, a Piazza delle Erbe é hoje o lugar onde há um mercado feioso de alimentos e souvenirs (seg a sex de manhã), mas está rodeado de prédios maravilhosos. A Piazza dei Signori foi o centro financeiro e administrativo medieval de Verona.

Virando na direção sudeste a partir da Piazza delle Erbe pela Via Cappello, você chega na Casa di Giulietta (casa da Julieta). A família Capuleto, de Romeo e Giulieta, realmente existiu, embora nunca tivessem morado na casa que hoje se chama Casa Giulietta (Via Cappello 23, 045 803 4303). Mesmo assim, os turistas ainda se espremem no pequeno pátio para olhar a varanda, que na verdade foi construída nos anos 1920 para que tivessem algo palpável para olhar. A casa pode ser visitada, mesmo que seja para pisar na varanda e voltar. A casa de Romeo – que pode realmente ter pertencido à família Montague – não está aberta à visitação pública; fica do outro lado das tumbas da família della Scala, na Arcada Scaligere 4.

Entre as muitas igrejas de Verona, a mais impressionante não é a catedral, mas a San Zeno Maggiore (Piazza San Zeno, 045 800 6120). Construída no século 12 para abrigar os restos do africano San Zeno, primeiro bispo da cidade e seu santo patrono, sua adorável nave é um espiral de esculturas de mármores e afrescos.


Escrito por Time Out Viagem editors
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