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Contexto

A região já foi o centro da cultura sérvia.

Como capital da conturbada região de Kosovo, fica difícil para Prístina ser algo além de uma cidade dividida. Fundada pelos romanos, tornou-se um importante posto comercial e a região era o coração da cultura sérvia, particularmente após a crucial vitória otomana sobre os sérvios perto daqui, em 1389. Durante séculos de domínio otomano, turcos e albaneses se mudaram para cá em grandes números. Quando o líder sérvio Slobodan Milosevic fez seu fatídico discurso na comemoração dos 600 anos da Batalha de Kosovo, Prístina era um barril de pólvora de tensões étnicas, entre os atuais dominantes albaneses e os orgulhosos sérvios.

Embora seus prédios tenham ficado praticamente intactos durante a guerra de Kosovo em 1999, Prístina sofreu grande violência entre as comunidades rivais e, desde então, a maioria dos sérvios foi embora. Tudo indica que, com a pressão internacional, Kosovo será um estado independente. Mas então o que há para ver na cidade? A maior parte da cidade continua do jeito que foi reconstruída por Tito nos anos 1950, com lugares otomanos e sérvios.

Das mesquitas, Jashar Pasha, Fatih e Carsi, a última é a mais antiga, erguida no século 15. A igreja de São Nicolas é a última sérvia ortodoxa que sobrou na cidade. Os mais impressionantes exemplos de obra sacra medieval sérvia são os afrescos no Monastério de Gracanica, ao sul da cidade, um dos mais incríveis da região.

Escrito por Time Out Viagem editors
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