Para a maioria dos turistas, a primeira parada é fazer uma homenagem ao inacreditável Duomo (Piazza del Duomo, 02 8646 3456).
Cerca de 3.500 estátuas enfeitam a fachada da catedral – a terceira maior do cristianismo – que começou a ser construída em 1386 e só terminou em 1805 porque Napoleão queria ser ali coroado Rei da Itália.
Se você tiver sorte de visitá-la em um dia claro, dá para ver os Alpes lá do alto, a uma distância de 96 quilômetros.
Do Duomo, caminhe até o La Scala, só pra ver a maravilhosa Gallleria Vittorio Emanuele II.
Terminada em 1867, essa arcada, com teto de vidro e piso de mármore, foi construída para receber as pessoas que passam por aqui para comprar, caminhar, ver as outras pessoas e tomar café.
A ópera propriamente dita, só na temporada, que vai de 7 de dezembro ao final de junho; tente comprar ingressos no 02 7200 3744, www.teatroallascala.org. De qualquer forma, você pode visitar o museu do teatro.
Ao norte do Duomo, em Brera, está a Pinacoteca Brera (Via Brera 28, 02 722 631, fecha seg), onde fica a melhor coleção de arte de Milão, abrangendo 700 anos de arte italiana.
Tesouros como a O casamento da Virgem, de Raphael, Brera Altarpiece, de Piero della Francesca, além de obras de Titian, Canaletto e Caravaggio.
Tem ainda mais arte no Castello Sforzesco (Piazza Castello, 02 8846 3700, fecha seg), inclusive o Rondanini Pietà, de Michelangelo, e obras de Mantegna, Bellotto e Canaletto.
Atrás do castelo fica o Parco Sempione, uma das poucas áreas verdes do centro de Milão.
O prédio Triennale (Viale Alemagna 9, 02 724 341, fecha seg) é uma referência óbvia para todos os fãs do design.
Além das exposições, o café é a grande atração: as cadeiras são cópias dos designers modernos famosos.
A figura intelectual e moral, símbolo da história milanesa, é Santo Ambrósio, bispo da cidade de 374 a 397d.C.
Naquela época, Milão era capital do Império Romano do Ocidente, embora o atual projeto lombardo-românico do complexo da igreja Sant’Ambrogio (Piazza Sant’Ambrogio 15, 02 86450895) seja do século 11.
Outro famoso filho adotivo é Leonardo de Vinci.
Ele passou 24 anos longe da cidade de Vinci trabalhando para a família governante Sforza. Você terá de reservar com quatro semanas de antecedência (02 8942 1146) se quiser ver a sua Última Ceia (Santa Maria delle Grazie, Piazza Santa Maria delle Grazie 2, fecha seg).
Graças às suas habilidades, Leonardo ajudou a projetar as comportas e canais (navigli) que serviram como linha mestra do trajeto comercial de Milão. Somente o Naviglio Grande e Naviglio Pavese existem hoje.
O bairro de Navigli, para onde os canais convergem, hoje, tem lojas transadas, bares e restaurantes.
E, para os torcedores de futebol, a cidade também é um prato cheio. Com grande devoção ao esporte, uma partida entre o Milan e o Inter de Milão é um espetáculo a parte.
• Informações turísticas:
Via Marconi 1 (02 7252 4301,www.milanoinfotourist.com).