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Contexto

Além dos 'locais sagrados' dos Beatles, a cidade oferece excelentes passeios num clima hospitaleiro e internacional.

Liverpool é uma cidade bacana para conhecer a pé e o clima litorâneo contribui para um ambiente refrescante e acolhedor. Explorar Liverpool é um misto de sagrado e profano. Não perca a catedral anglicana neogótica Sir Giles Gilbert Scott (6 Cathedral Close, 0151 702 7217) com seu órgão enorme e o terceiro maior sino do mundo, e a Christ the King (Cathedral House, Mount Pleasant, 0151 709 9222), a moderna igreja católica romana, também conhecida como Paddy’s Wigwam pela comunidade numerosa de irlandeses em Liverpool e pela forma de tenda indígena do prédio.

Mesmo se você não for um Beatles maníaco, passeie pela Cavern Walks para sentir o clima dos anos 1960, quando a cidade era de fato a capital da música pop mundial. Os fãs de futebol vão querer prestar uma homenagem aos dois grandes clubes da cidade, o Everton FC e o Liverpool FC, respectivamente no Goodison Park e Anfield. Ambos estádios têm lojas e o pequeno museu do Liverpool FC mostra seus recordes nas copas européias.

O bairro georgiano de Liverpool, ao redor do prédio tombado do Town Hall (Castle Street), é impressionante, assim como as ruas bonitas residenciais paralelas à Rodney Street, os maiores exemplos de arquitetura cívica vitoriana como a Walker Art Gallery (William Brown Street, 0151 478 4199) e o neoclássico St George’s Hall (Lime Street, 0151 233 3000). Ao redor da Paradise Street, o investimento para renovação é de £800 milhões, que promete tornar a região uma das mais elegantes áreas comerciais ao ar livre da Europa, ao mesmo tempo em que preserva o legado arquitetônico - Liverpool sofre com os shoppings de mau gosto e áreas de pedestres mal cuidadas.

Com um herança marítima de mais de 1.000 anos, a cidade em frente à orla é Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Os turistas passeiam e fazem compras ao redor da Albert Dock, um calçadão à beira rio. As ‘Três Maravilhas’ são imperdíveis – literalmente: o Royal Liver Building (1908-11; repare nos pássaros mitológicos no topo) de Walter Aubrey Thomas, o Cunard Building (1914-16) de Willinck & Thicknesse e Arthur J Davis, e os antigos escritórios da Mersey Docks and Harbour Board (1903-07).

Embora bastante turístico, é agradável fazer um cruzeiro em um dia ensolarado nas balsas que saem do Pier Head, em frente a esses três prédios. A vista do porto desde o rio Mersey é uma das mais bonitas do mundo, equivalente à de Nova York, uma das cidades irmãs de Liverpool.

História Local

Durante o século 19, Liverpool era um centro importante de navegação e comércio do Império Britânico. Durante uma época superou Londres em riqueza e era, juntamente com Manchester, uma potência industrial nos tempos vitorianos. Depois da Segunda Guerra, a indústria naval entrou em declínio e Liverpool tornou-se uma das mais pobres áreas urbana da Grã-Bretanha. Os altos investimentos da Comunidade Européia recuperaram o centro para que fosse a Capital Européia da Cultura em 2008.

Política Local

O estereótipo do scousers (apelido dos moradores de Liverpool) retrata pessoas espertas, mas loucas para desafiar a autoridade. Na cidade há um sentimento forte de solidariedade, tanto na comunidade quanto na política. Como todo porto, a cidade é um verdadeiro caldeirão de nacionalidades, com significativas comunidades chinesas e afro-caribenhas, que contribuem na gastronomia e no cenário social. Nos últimos cinco anos, a economia de Liverpool mudou para melhor. Com os diversos pontos de restauração e recuperação da cidade, o sentimento entre políticos, artistas e moradores é de confiança.

Escrito por Time Out Viagem editors
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