Nas palavras imortais de Bo Derek, “quem disse que o dinheiro não pode comprar felicidade simplesmente não sabia onde ir às compras”. La Derek devia estar pensando em Buenos Aires. Fazer compras nesta cidade é puro deleite. Com vitrines transadas, artigos de couro feitos sob medida, peças exclusivas e, o que é melhor, o peso desvalorizado, BsAs é uma grande loja de descontos para turistas com dólares no bolso. Cada vez mais moderna e descontraída, a região de Palermo Viejo é um paraíso de butiques exibindo as últimas novidades criativas de Buenos Aires. Jovens porteños recém-saídos das escolas de design se estabeleceram ao lado de marcas nacionais e internacionais tradicionais.
As vitrines são decoradas com perfeição, e a decoração das butiques é a desculpa perfeita para bisbilhotar as lojas deste bairro vibrante. Na região central, uma combinação de velhas fortunas e ostentação colocou a Recoleta na rota do varejo. A Avenida Alvear e as vizinhas Rodríguez Peña, Posadas e Libertador são as “Fifth venue” de Buenos Aires. Aqui, os estilistas internacionais exibem suas últimas coleções ao lado de galerias de arte e cafés de estilo parisiense. Além do fator nostalgia. Buenos Aires orgulha-se de seu modelo tradicional de comércio. Este é um país onde ainda se encontram lojas dedicadas a um único tipo de produto, com o estoque atrás do balcão. Algumas áreas se especializam em um tipo específico de mercadoria. A Avenida Corrientes é de livrarias, a Arenales é conhecida pelos artigos de decoração e acessórios, e na Arroyo se encontram as galerias de arte e marchands. A região de antiquários é San Telmo.
Nem todos nascemos, como Bo Derek, com um radar para fazer compras. É aí que entra o personal shopper. A Doble M Gifts (4899 2853/ www.argybargy.biz/dobleM) e a Florencia Bibas (www. florenciabibas.com.ar) oferecem o serviço: você combina o preço e recebe as mercadorias, embrulhadas para presente, no hotel. Quando gastar pelo menos AR$70 com produtos argentinos em uma loja com o adesivo Global Refund/Tax Free Shopping, não se esqueça de pedir a factura (nota fiscal) e o cheque de reintegro (cheque de reembolso). Ao deixar o país, apresente ambos na Alfândega e será encaminhado a um puesto de pago (posto de pagamento) onde terá reembolsado 21% do imposto – descontada uma taxa administrativa.
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