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Várias razões pelas quais você deveria se apaixonar por BsAs.

Once & Abasto

O Once, 20 quadras a oeste pela Avenida Corrientes, é o mais movimentado distrito comercial da cidade – um labirinto de centros de atacado e varejo. Os visitantes que acham que BsAs é européia demais devem dar um passeio aqui – o Once é tão barulhento, confuso e insolente quanto uma rodoviária da Guatemala. Historicamente associado à grande população judaica da cidade, tem agora grandes comunidades coreana e peruana.

Logo acima do Once, na Avenida Corrientes com a Anchorena, fica o Mercado de Abasto, uma obra-prima art decó construída entre 1930 e 1934 que é o mercado atacadista central da cidade. O prédio foi negligenciado durante décadas e sua poderosa, mas vazia, presença se tornou símbolo da decadência do próprio bairro de Abasto rumo a um triste cenário de blues, bebida e cocaína.


Cementerio de la Recoleta

Junín 1760, entre Guido y Vicente López (4803 1594).Ônibus 10, 17, 60, 67, 92, 110. Aberto diariamente, 7h/17h45. Visitas Guiadas (Inglês) 2ª a 5ª, 11h . Entrada grátis.

São as propriedades mais exclusivas de BsAs – mas ninguém mora aqui. Estamos falando, é claro, do Cementerio de la Recoleta, uma das grandes necrópoles do mundo. Concebido originalmente por Bernardino Rivadavia e projetado pelo francês Próspero Catelin, o cemitério foi inaugurado em 1822. As passagens estreitas e os altos muros tornam inevitável a comparação com a cidade que fica do lado de fora. Entra-se no cemitério por um pórtico com colunas dóricas desenhado em 1886 por Juan Buschiazzo, um dos mais importantes arquitetos da Argentina.


Avenida de Mayo

Aberta em 1894, a grande Avenida de Mayo, com suas amplas calçadas salpicadas de árvores, é o maior exemplo de como Buenos Aires tentou reproduzir os amplos boulevards de Paris. Porém, na verdade está mais associada à Espanha e à sua semelhança com a Gran Via de Madri e La Rambla de Barcelona, devido ao grande número de imigrantes espanhóis que se estabeleceram – e ainda moram – nas redondezas. Os presidentes eleitos percorrem esta avenida até a Casa Rosada depois de tomar posse no Palacio del Congreso. Os reles mortais vão por baixo, na mais antiga linha de trem subterrâneo da América Latina, aberta em 1913, apenas nove anos depois de o metrô de Nova York iniciar suas atividades. Embora a linea A do Subte tenha perdido muito de seu antigo brilho em nome da modernização, os cartazes e enfeites retrô na estação Perú (Avenida de Mayo entre Bolívar e Perú) relembram a Argentina do passado.


San Telmo

Os turistas adoram San Telmo; os porteños, via de regra, não. Esta diferença de percepção é facilmente explicada. Enquanto os visitantes de Buenos Aires ficam maravilhados com as ruas de paralelepípedo e o reboco caindo e se emocionam com os ecos dos velhos bairros europeus há muito desinfetados por limpezas municipais e investimentos para atrair olimpíadas, muitos moradores locais consideram o bairro sujo, decadente e inseguro. Mas San Telmo está mudando, tornando-se mais glamuroso e menos desbotado. A revitalização com a chegada de vendedores de antigüidades e restaurateurs – e, mais recentemente, de albergues e de uma florescente cena gay – trouxe a região para o século 20, embora ainda não para o 21.

Dirigindo-se a San Telmo a partir da Plaza de Mayo, Defensa e Balcarce são as ruas mais aprazíveis para caminhar. A primeira é cheia de lojas de antigüidades e é considerada a principal artéria do bairro, enquanto a segunda é mais tranqüila, uma rua de paralelepípedos cheia de casas de tango (apesar de San Telmo não estar ligadohistoricamente à dança) e pequenos cafés.


Avenida da Liberdade

Além do núcleo de vida, lazer e estilo que brotou ao redor da necrópole, a Recoleta tem outros espaços públicos e casas de espetáculo ao longo da Avenida del Libertador. No centro da Plaza Francia, na Libertador com a Pueyrredón, está o monumento barroco de mármore à Liberdade, um presente da França à Argentina como parte das comemorações do centenário de 1910. Do outro lado da avenida, a partir do Palais de Glace, fica a mais nova área de paisagismo, o Parque Carlos Thays, exibindo o heróico bronze Torso Masculino, do escultor colombiano Fernando Botero. Na Libertador com a Callao fica o Museo de Arquitectura (4800 1888), localizado em uma antiga caixa d’água da ferrovia que data de 1915. As exposições acompanham a evolução de Buenos Aires e questões de design e da arquitetura. Abre à tarde de março a dezembro; ligue para saber mais detalhes.


Biblioteca Nacional

Agüero 2502, entre Libertador y Las Heras (4806 4721 ramal 1140 / www.bibnal.edu.ar). Ônibus 59, 60, 93, 102. Aberto 2ª a 6ª, 9h/21h; sáb., dom., 12h/20h. Entrada grátis.

Museo Nacional de Arte Decorativo

Avenida del Libertador 1902, y Pereyra Lucena (4806 8306/4802 6606/www.mnad.org). Ônibus 10, 59, 60, 67, 130. Aberto diariamente, 14h/19h Fecha 1ª, 2ª semanas de jan. Entrada AR$2 2ª, 4ª, dom.; AR$1 convênios. Grátis ter. Não aceita cartão.

Museo Nacional de Bellas Artes

Avenida del Libertador 1473, y Pueyrredón (4803 8814 4691/www.mnba.org.ar). Ônibus 17, 62, 67, 93, 130. Aberto 3ª a 6ª, 12h30/19h30; sáb., dom., 9h30/ 19h30. Visitas Guiadas (Espanhol) 3ª a dom., 17h. Entrada grátis.


La Boca

Com suas cantinas relegadas à própria sorte e pensões lotadas, a região costeira de La Boca ainda parece o caldeirão onde o tango foi criado, um século atrás. O bairro de operários, que tem este nome por se localizar na boca do Riachuelo, era, até o final do século 19, a entrada obrigatória da cidade. Mas, quando o porto foi transferido para Puerto Madero, no norte, começou a decadência.

Atualmente, o que restou do que um dia foi um agitado porto são alguns cascos abandonados e armazéns enferrujados. Mas a parte do barrio que dá para o rio está renascendo, em parte graças ao crescente movimento turístico, com cada vez mais pessoas percorrendo o longo caminho até o pequeno e multicolorido Caminito.

O bairro prolonga-se do rio até a região em que a Avenida Paseo Colón se torna a Avenida Martín García, e onde um mastro e um mural em 3D anunciam que você está entrando na “República de la Boca”. A vigorosa obra de arte, feita de sucata resultante da demolição de uma das casas de lata, é uma colagem dos mais conhecidos ícones do barrio.

Escrito por Time Out Viagem editors
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