No coração da cidade está a Bath Abbey (Abbey Churchyard, 01225 422462, www.bathabbey.org), tecnicamente uma igreja paroquial, mas chamada de ‘abadia’ porque era parte do monastério de Bath desde o século 8º até a Dissolução, em 1539. Na parte de baixo, os antigos porões das construções ao redor, estão os Heritage Vaults, com exposições sobre a história dos monastérios, esculturas normandas e saxônicas, uma reconstrução da abadia medieval e a documentação da Bath Blitz e do projeto de restauração do pós-guerra.
No verão, a Abbey Churchyard é um local famoso onde os artistas de rua se reúnem para entreter os turistas que visitam a Abbey e os Roman Baths (Abbey Churchyard, 01225 477785, www.romanbaths.co.uk) do outro lado da praça. Os banhos (Baths) são a atração mais visitada da cidade e sua popularidade é bem-vinda. Ao lado dos banhos romanos está o elegantérrimo Pump Room, fundado por Beau Nash para ser o coração social da cidade georgiana dos spas (o atual prédio neoclássico data de 1786).
Ao sul da abadia está o Sally Lunn’s Refreshment House & Museum (4 North Parade Passage, 01225 461634, www.sallylunns.co.uk), antes uma padaria a serviço do monastério, reconhecida como a mais antiga casa da cidade; as escavações neste local revelaram achados romanos, saxões e medievais. Ao norte da abadia, na High Street, está a entrada para o Guildhall (01225 477793), construído em 1777 no lugar onde era o mercado de carne da cidade na era medieval.
O prédio municipal é usado para funções cívicas e vale ser visitado sobretudo por seu salão de banquetes verde e dourado. Ao lado está o tradicional mercado – bom lugar para uma barganha. Deixando o mercado pela porta leste você vai se deparar com a paisagem de cartão postal da ponte Pulteney, com seus três arcos sobre o rio Avon. Esta estrutura neoclássica foi construída em 1770 com projeto de Robert Adam e é uma das únicas três pontes do mundo que têm lojas nas suas laterais.
A leste do rio, entretanto, a Great Pulteney Street segue longa e elegante. Longe do rio e subindo a montanha para oeste está a Upper Town, com sua imponente Queen Square, Circus, Assembly Rooms (Bennett Street, 01225 477789, www.museumofcostume.co.uk) e Royal Crescent, projetada por John Wood , o Velho, e finalizada por seu filho.
Subindo o morro a partir da Queen Square, é provável que você se depare com alguém vestindo as roupas no estilo das usadas em ‘Orgulho e Preconceito’. Talvez Jane Austen tenha desprezado o que ela considera a arrogante claustrofobia de Bath, mas a cidade adota a escritora como moradora. Austen morou um tempo no endereço 25 Gay Street e uma casa ali perto é hoje o Jane Austen Centre (40 Gay Street, 01225 443000, www.janeausten.co.uk).
História Local
Diz a lenda celta que a cidade foi fundada em 863 a.C. por Bladud, já que seus porcos foram curados da lepra pelas águas termais. Ele teria pulado na água, e assim ficou curado. Bingo! Assim nasceu Bath. Desde então, o poder de recuperação e cura de Bath têm sido explorados por sucessivas gerações, desde os romanos durante o período da Regência, até a multidão de turistas estrangeiros que vêm de Londres para passar o fim de semana.
Politíca Local
Quando o novo spa de Bath não conseguiu ser inaugurado mais uma vez, muita gente ficou ressentida. Com orçamento original de £ 12,2 milhões, foram gastos £44,5 milhões. Os turistas estrangeiros chegavam para visitar e encontravam somente um prédio e várias pessoas com vergonha da situação. O conselho culpou o empreiteiro, o empreiteiro mencionou os problemas hidráulicos. Para completar a brincadeira, os vândalos resolveram agir e quebraram alguns vidros. Originalmente com inauguração planejada para 2002, ocasião da apresentação dos três tenores (eles de fato cantaram), só abriu cinco anos depois, em 7 de agosto de 2006, sem alarde ou promoção. Desde então, tem feito sucesso.
