Dizem que Madri tem mais de 100 mil bares (cerca de um para cada cem habitantes); que a calle Alacá tem mais bares que toda a Bélgica; que a cidade tem mais bares por metro quadrado que qualquer outro lugar da Europa… O mais impressionante é que, provavelmente, é tudo verdade. Os madrilenos, mesmo que comparados aos outros espanhóis, são uma turma ainda mais sociável, que dá importância à companhia na hora de comer e beber. Por isso, a primeira xícara de café do dia é tomada em um bar, a caminho do trabalho, e a segunda (geralmente acompanhada de uma taça de vinho), por volta das 10h30, quando muitas pessoas deixam o escritório para tomar o café da manhã. Para chamar os garçom, tente o resoluto “oiga” (escute). Quando ele chegar, diga “Me pones un?” (Você pode trazer um…?).
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Para beber Guinnes | Decoração de azulejos | Para ver a vida passar | Para ver e ser visto | Para noites de verão | Para conhecer outros turistas
La Ardosa (Colón, 13, Malasaña, Madrid, 28004, 91 521 49 79 / www.laardosa.com) Apaixonado? Então este é o local mais romântico: uma adorável taberna com azulejos antigos, decoração com garrafas empoeiradas, velhas litografias em preto e branco e pôsteres de cerveja. Junto à selação de canapés, peça a especialidade da casa, cerveja de barril – Bombardier, Budvar e, especialmente Guinness.
The James Joyce (Alcalá, 59, Austrias, Madrid, 28014, 91 575 49 01 / www.jamesjoycemadrid.com) Antes conhecido como Kitty O’Shea’s, este bar tornou-se entreposto madrileno de uma rede mundial de pubs com temática irlandesa. Como era de se esperar, Guinness e Murphy’s de barril, comida de pub, funcionários bons de papo, dois telões e três TVs que exibem partidas de rugby e da Premier League. O mais interessante, talvez, é que funciona no prédio do histórioco Café Lion, refúgio de literatos pós-Guerra Civil.
Finnegan’s (Plaza de las Salesas, 9, Alonso Martínez, Madrid, 28004, 91 310 05 21 / www.finnegans.es). Ideal para fã de rugby, este bar tem o seu próprio time – o Madri Lions – e o talento de conseguir toda e qualquer partida para passar nos telões. Nos fins de semana, o rock impera. Canecas de Beamish, Newky Brown e John Smith’s acompanham hambúrgueres e outros petiscos de pub.
La Palmera (La Palma, 67, Conde Duque, Madrid, 28015, 630 884 470) Os azulejos neste bar pequeno e lotado remontam à sua abertura, no começo do século 19, e já foram reproduzidos em diversas revistas. Durante anos, o bar esteve em declínio, até ser comprado no final dos anos 1990. Ele serve quase exclusivamente vermute e cerveja para uma multidão que, por alguma razão, inclui uma fiel clientela alemã.
Viva Madrid (Manuel Fernández y González, 7, Barrio de las Letras, Madrid, 28014, 91 429 36 40) Este bar azulejado tornou-se merecidamente uma atração turística. É bonito, com forro abobadado e decoração evocativa, mas tende a ficar cheio de jovens dispostos a se embebedar – enfim, você vai amar ou odiar.
Café Comercial (Glorieta de Bilbao, 7, Malasaña, Madrid, 28004, 91 521 56 55 / es-la.facebook.com/pages/Café-Comercial/223418951058708) Um clássico bar de Madrid, com seus originais assentos quebrados de couro marron, portas giratórias e paredes de mármore. Um aceno à modernidade fica por conta dos terminais de Internet, no piso superior, onde intercambistas americanos escrevem para casa ao lado de senhores idosos que jogam partidas de xadrez.
La Mallorquina (Mayor, 2, Sol, Madrid, 28013, 91 521 12 01 / www.pastelerialamallorquina.es) Enquanto a padaria no andar superior vende caixas e caixas de ensaimadas (roscas maiorquinas), croissants e napolitanas para meio mundo, o salón no superior pulsa com a conversa animada de madrilenas de cabelos tingidos e turistas chiques. As janelas que dão para a Puerta del Sol tornam La Mallorquina um local imbatível para o café da manhã.
Café del Círculo de Bellas Artes (Alcalá, 42, Centro, Madrid, 28014, 91 521 69 42 / circulodebellasartes.com) Um ponto de referência fundamental no universo dos cafés de Madri, é realmente elegante. Tem entrada grátis durante a hora do almoço, quando serve o menu del dia. Nos demais horários, você pode sentar entre as colunas e nus femininos, enquanto folheia o El País com um café e um croissant.
Isolée (Infantas, 19, Centro, Madrid, 28004, 91 524 12 98 / www.isolee.com) As tedências despojadas que emanam de Chueca estão indo longe, como mostra o Isolée, um café com loja de CDs, roupas e utensílios domésticos. O café é um pouco caseiro, mas serve bons sushis e pãezinhos. É um bom lugar para os descolados beberem um expresso e usar internet sem fio.
Delic (Costanilla de San Andrés, 14, La Latina, Madrid, 28005, 91 364 54 50 / www.delic.es) Aparenetemente é o eterno favorito de todos: para um café da manhã traquilo na arborizada Plaza de La Paja ou dos que se encontram para um coquetel antes da balada. O cardápio cosmopolita inclui tabule, guioza e ciabatta recheada; o bolo de chocolate chileno é irresistível.
Cervecería Santa Ana (Plaza Santa Ana, 10, Barrio de las Letras, Madrid, 28012, 91 429 43 56) Outra cervejaria ( a bebida mais exótica bebida aqui é a Guinness), a Santa Ana nunca foi frequentada por Hemingway (como a Cervecería Alemana no número 6 na mesma praça) e, portanto, é mais barata. Duas entradas levam a dois espaços diferentes; um com lugares para sentar e outro sem. Há também mesas externas. Bom para um almoço rápido, com boas saladas e uma variedade de bolinhos (pulgas).
