O que não falta ao turista no Brasil são experiências gastronômicas das mais deliciosas. Confira as dicas da Time Out de lugares para experimentar o melhor da cozinha em 12 capitais brasileiras.
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Belo Horizonte | Brasília | Cuiabá | Curitiba | Fortaleza | Manaus | Natal | Porto Alegre | Recife | Rio de Janeiro | São Paulo | Salvador
Feijão-tropeiro, frango ao molho pardo, feijoada, pão de queijo... Minas Gerais merece a fama de um dos estados onde melhor se come no Brasil. Mas sua culinária hoje em dia não se resume aos sabores regionais. Novas casas inauguradas nos últimos anos levaram um ar moderno à mesa e técnicas apuradas às cozinhas. Jovens chefs estão escrevendo seu nome na cena gastronômica contemporânea brasileira, caso de Felipe Rameh, do Trindade, e Leonardo Paixão, do Glouton. A maioria das casas está distribuída pelo eixo Savassi-Funcionários.
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Brasília tem alguns polos gourmets, como a quadra conhecida como “rua dos restaurantes” (CLS 404/405), com casas de diversos sotaques num espaço de poucos metros, e o Pontão do Lago Sul (pontaodolagosul.com.br), centro de lazer que reúne oito restaurantes com linda vista para o Lago Paranoá. Escolha entre o japonês Soho (61 3364 3979, sohobrasilia.com.br), que serve até barbatana de tubarão, e o eclético Bier Fass (61 3364 4041, bierfass.com.br), com vários tipos de peixe e frutos do mar.
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Curitiba é uma cidade para todos os gostos, e oferece bons restaurantes focados nas gastronomias alemã, italiana, francesa, polonesa e japonesa. Aos domingos, carros formam filas que levam à Santa Felicidade, tradicional bairro cujas origens vêm da Itália.
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Comer bem em Cuiabá é fácil. A culinária regional tem como ponto forte os famosos pratos preparados com os muitos peixes de água doce da região, entre eles o pintado, o pacu, o piraputanga e amatrinxã. Há, ainda, uma reverenciada iguaria local que atende pormaria isabel–deliciosa combinação de carne com arroz e farofa de banana– e a imperdível paçoca de pilão, de origem nordestina, mas que ganhou status local.
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Fortaleza
Fortaleza está se tornando um importante polo da gastronomia no Nordeste. Camarão, lagosta e caranguejo frescos são as estrelas dos cardápios, tanto nos estabelecimentos mais simples quanto nas casas mais sofisticadas.O fato de ser a capital do Ceará contribui para que tradições culinárias de todo o estado estejam representadas. Isso inclui a tapioca e suas infinitas possibilidades de recheio, especialmente no Centro das Tapioqueiras (Avenida Washington Soares 10215, Messejana, 85 3276 8580), que tem mais de 20 boxes – difícil é escolher o sabor. Há ainda o cuscuz, a macaxeira frita, o baião-de-dois e alguns clássicos do sertão nordestino, como a buchada e a panelada.
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Uma das atrações da cidade é realmente a pluralidade de sua gastronomia. Com peixes encontrados apenas na Região, cozinhas de todos os países acabam por receber influência dos ingredientes amazônicos e ganham toques e sabores que só Manaus tem.
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Além de ser conhecida internacionalmente por seu belo litoral, Natal também se destaca pelo variado leque de opções gastronômicas. Restaurantes, bistrôs e cafés estão no roteiro e oferecem o que há de melhor na mais alta culinária francesa, italiana e oriental. A sofisticação também chega à cozinha regional, caracterizada por receitas preparadas a base de camarões, carne de sol e carne de bode. A diversidade de sabores aguça o paladar de qualquer um que visita a capital do Rio Grande do Norte.
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Dizer que o gaúcho é viciado em carne não é apenas uma percepção estereotipada de quem está fora do Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, a maior parte das pessoas só considera uma refeição completa quando tem uma carne de prato principal. Nos finais de semana, sente-se cheiro de churrasco na rua, seja dos feitos em casa, seja das churrascarias. Para saciar essa demanda, a maior parte dos restaurantes da cidade são churrascarias, de rodízio ou à la carte. E a carne servida costuma ser deliciosa, afinal, o gaúcho é muito exigente com ela.
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Como acontece ao longo da costa nordestina, a cozinha de Recife reflete o encontro da culinária dos colonizadores europeus com a de povos indígenas e africanos. Sua base são, de um lado, os pescados e os frutos do mar, e, de outro, a tradição do sertão, com ingredientes como a carne de sol, o bode e a macaxeira (como a mandioca é conhecida por essas bandas). Mas uma coisa diferencia a cena gastronômica recifense das demais do Nordeste: há mais restaurantes internacionais e chefs criativos ávidos por conferir novos sabores e texturas aos ingredientes locais.
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Desde um lanche rápido a um almoço luxosos, a cena gastronômica no Rio pode ser simples e informal ou cheia de charme e pompa. Pelas esquinas da cidade, promessas de laricas inesquecíveis enfeitiçam o transeunte em diversos cantinhos cheios de tentação. Logo vem à tona o velho debate de quem faz a melhor caipirinha, o hamburger mais saboroso ou o vencedor do título de melhor petisco, coisa séria na cidade.
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Salvador
Frutos do mar fresquíssimos preparados à moda africana são o carro-chefe da gastronomia baiana – seja nas receitas trazidas pelos escravos, como o vatapá e o caruru, seja nos pratos que incorporaram influências indígenas, portuguesas, mediterrâneas. Acostume-se com o onipresente aroma do azeite de dendê – ele está inclusive nas ruas, vindo das banquinhas das baianas, e na tigelinha de molho de pimenta presente nas mesas dos restaurantes.
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Não existe mesmice na cena gastronômica de São Paulo, novidades surgem a toda hora, seja a filial de um grande sucesso da cidade, um pequeno restaurante que chega para surpreender ou uma inauguração ansiosamente aguardada.
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