Os nomes sonoros fazem um convite: Quirguistão, Cazaquistão, Azerbaijão, Tajiquistão, Turcomenistão, Paquistão e Uzbequistão. Ofuscados pelos países fronteiriços como Rússia, China, Índia e Irã, as sete nações localizadas no centro do continente asiático permanecem misteriosas aos olhos ocidentais. A má propaganda causada por conflitos internos de seu mais famoso integrante, o Paquistão, mantém muitos estrangeiros distantes dos encantos desse pedaço do mundo. Mas as belezas valem a visita. Mostramos, a seguir, os encantos dos países "Ão".
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Mostramos as belezas do Cazaquistão, Azerbaijão, Tajiquistão e outros países da Ásia Central
QUIRGUISTÃO — Por causa de um verão muito quente, que chega a ultrapassar os 40°C, e de nevascas durante o inverno, o melhor período para visitar os países da Ásia Central vai de abril a outubro. No caso do Quirguistão, que tem a maior parte de seu território tomado por montanhas, principalmente pela grande cordilheira do Tian Shan, fugir das baixas temperaturas aumenta a garantia de um passeio proveitoso por seus famosos lagos e vales, como o de Song-Kol (foto). -
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QUIRGUISTÃO — Famoso na cultura local, o herói Manas, cuja estátua (foto) está erguida na capital Bisqueque, foi imortalizado por um poema épico com quase meio milhão de linhas, um dos maiores da história – vinte vezes o tamanho da “Odisseia”, de Homero. Nele, o guerreiro luta contra outros povos, como o chinês, para preservar a cultura dos quirguizes, grupo étnico turcomano que dá nome ao país. -
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CAZAQUISTÃO — Como a maior parte dos países da Ásia Central não possui representação consular no Brasil, é necessário entrar em contato com a embaixada mais próxima para pedir o seu visto. No caso do Cazaquistão, a embaixada do Brasil na capital Astana, famosa pelos edifícios modernos e futuristas, como na região do palácio presidencial (foto), pode ajudar a esclarecer dúvidas pelos e-mails consulado@brasembastana.kz ou brasembastana@mre.gov.br. -
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CAZAQUISTÃO — Entre as belezas naturais cazaques, o destaque fica com a Cordilheira de Altai e suas imponentes montanhas. -
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AZERBAIJÃO — É importante que os viajantes brasileiros, em especial as mulheres, saibam como se portar durante a passagem pela Ásia Central, uma região de tradição religiosa. Evitar o uso de shorts, regatas ou roupas que mostrem demais o corpo – ou que tenham imagens e mensagens obscenas – ajuda a evitar sustos. No caso de visitas a regiões e lugares sagrados, o ideal é que a mulher cubra a cabeça com um véu. Mas em muitas cidades grandes, caso da capital do Azerbaijão, Baku, cuja Torre da Donzela é um os principais atrativos (foto), a influência do ocidente é sentida no visual dos habitantes, cujas vestes fogem do tradicional ou ortodoxo. -
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AZERBAIJÃO — O Parque Nacional do Gobustão, localizado ao sudoeste da capital Baku, é visita obrigatória para quem passa pelo país. Nele, o viajante encontra paisagens compostas por antigas construções, vulcões de lodo e arte rupestre datada de 5.000 a 20.000 anos. -
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TAJIQUISTÃO — Como cada um dos países da Ásia Central possui sua própria moeda, o ideal é utilizar um cartão de crédito internacional nas capitais e se abastecer de dinheiro local para se aventurar pelo interior. No caso do Tajiquistão, a moeda é o somoni – e vale visitar a região pouco povoada do Pamir, formada por vales profundos e picos imponentes, chegando a bater os sete mil metros. -
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TAJIQUISTÃO — Um passeio pela capital do país, Duchambe, pode revelar tanto belos monumentos – como a estátua do poeta persa Abu Mohammad Rudaki (foto) – quanto bazares e parques cheios de verde. Para quem gosta de arte, é obrigatório visitar o Museu Nacional, que tem um enorme acervo de peças da Antiguidade. -
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TURCOMENISTÃO — Única das sete nações com saída para o Mar Cáspio, o Turcomenistão é uma república presidencialista com maioria da população muçulmana e mais de 80% de seu território coberto pelo deserto de Karakum. Sua capital, Asgabate, possui uma série de monumentos construídos em mármore branco, caso da imponente torre que celebra sua independência, com iluminação azul na foto. -
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TURCOMENISTÃO — Um dos lugares mais interessantes do país é a cidade-oásis de Merv, localizada no deserto de Karakum e considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Suas ruínas, formadas por muralhas e templos, comprovam a importância desse sítio arqueológico na Rota da Seda, com destaque para o mausoléu do sultão Ahmad Sanjar (foto), construído em 1157. -
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PAQUISTÃO — A República Islâmica do Paquistão sofre com reputação de servir de abrigo para grupos terroristas, o que dificulta o crescimento do turismo. Mesmo assim, o país atrai viajantes interessados em conhecer suas belezas naturais, com destaque para as cordilheiras do Himalaia, onde a montanha K2, a segunda mais alta do mundo, é a grande estrela, com seus 8611 metros de altitude. -
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PAQUISTÃO — Considerada a capital cultural do país, a cidade de Lahore se destaca por seus festivais, cozinha, música e ruas cheias de cor e comida. Além disso, ela abriga o Museu de Lahore (foto), o maior e mais importante do país, com um acervo de obras dos impérios Mongol, Sikh e Britânico. -
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UZBEQUISTÃO — Um dos países da Ásia Central mais ricos em ruínas e complexos religiosos, o Uzbequistão foi palco de personagens históricos importantes, como o conquistador Alexandre o Grande e o viajante Marco Pólo. Ambos foram marcantes para a cidade de Samarcanda, segunda maior do país, cujo nome significa “Forte de Pedra”. Fundada aproximadamente em 700 a.C., o que faz dela uma das cidades mais antigas do mundo ainda habitadas, sua arquitetura turco-mongol foi determinante para os demais povoados islâmicos da região, que seguiram o estilo de seus edifícios. -
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UZBEQUISTÃO — É na capital do Uzbequistão, Tashkent, que se encontra o Corão mais antigo do mundo, localizado dentro da mesquita de Khast Imam (foto), construída no fim do século 16. Acredita-se que o livro, agora em fragmentos, tenha pertencido ao terceiro califa Otman (644-656), um dos primeiro seguidores do profeta Muhammad.
Escrito por Guss de Lucca
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