À procura de um destino incomum para dar às férias um gosto de novidade? Rume para um vulcão. Apesar de soar amedrontador, o passeio a um deles, ativo ou dormente, reserva descobertas interessantes que envolvem história, lendas, aventura e emoções, claro. Apresentamos seis vulcões – cinco deles abertos a visitas – com características distintas e fascinantes. Crie coragem e aventure-se! Na foto, vulcão Osorno, na Patagônia chilena.
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Viaje para um dos vulcões que selecionamos para você
VESÚVIO – ITÁLIA – Esse vulcão se tornou famoso por protagonizar a tragédia que destruiu Pompeia, cidade a leste de Nápoles, Itália, em 79 d.C.. A erupção provocou uma chuva intensa de cinzas, que enterrou a cidade até 1649, quando foi redescoberta. As escavações revelaram objetos, construções e corpos posicionados exatamente como estavam ao serem atingidos pela fumaça. Hoje a região virou um sítio arqueológico muito apreciado por turistas. Pompeia abre todos os dias, com exceção do Natal e 1º de janeiro e a visita custa €11. Muna-se de água e deixe o peso extra no guarda-volumes. Se quiser imitar os orientais e levar uma sombrinha para os dias quentes, você não terá do que se arrepender. O passeio pelos pontos principais dura cerca de três horas e, para se alimentar, dirija-se às imediações das Termas do Fórum. -
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VESÚVIO – ITÁLIA – Para subir até a cratera do Versúvio, é preciso pagar uma taxa de € 6,50 e enfrentar uma caminhada de 30 minutos a partir do estacionamento até o topo. A distração durante a subida é garantida pelas histórias sobre o vulcão, contadas por um guia contratado. Na foto, objetos descobertos durante as escavações de Pompeia. -
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Vesúvio visto de Nápoles. -
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ETNA – ITÁLIA – O vulcão que inspirou o nome da loja de decoração brasileira está na Sicília, Itália. Ainda ativo, é o mais alto da Europa (3.329m) e três vezes maior do que o Vesúvio (são mais de 400 crateras), mas sua altitude varia devido às erupções que, mesmo frequentes, não representam uma ameaça às cidades próximas. -
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ETNA – ITÁLIA – Para os gregos antigos, era no Monte Etna que moravam os ciclopes – gigantes imortais de um olho só. Durante o inverno, os turistas podem esquiar em torno do vulcão e, no verão, caminhar por ele. Diversas agências oferecem excursões para o Etna, entre elas a Sicily Life Tours . Nicolosi, Adrano, Taormina (na foto) e Randazzo são algumas das encantadoras cidades que podem ser visitadas na região. -
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Teleféricos para o Etna. -
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TONGARIRO - NOVA ZELÂNDIA - O Monte Tongariro fica situado na Ilha do Norte da Nova Zelândia, e compõe um grupo de cones vulcânicos de diferentes tamanhos, sendo o Ngauruhoe o maior e mais famoso entre eles. Ele faz parte do mais antigo Parque Nacional da Nova Zelândia, e suas montanhas têm significado cultural e religioso para o povo Maori. Os turistas que decidem se aventurar pelas terras dos vulcões encontram atividades que vão desde caminhadas e escaladas, no verão, até esqui e snowboard no inverno. -
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TONGARIRO - NOVA ZELÂNDIA - Famoso por fazer parte dos belos cenários do filme ‘O Senhor dos Anéis’, o Monte Tongariro surpreendeu turistas e até mesmo vulcanólogos ao entrar em erupção duas vezes no ano passado, após ficar por mais de 100 anos inativo. Mas não há razões para se preocupar, todas as atividades são feitas em áreas que não apresentam riscos aos turistas e sempre acompanhadas de guias experientes que conhecem bem a região. -
Rich Lem/ Flickr
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TONGARIRO - NOVA ZELÂNDIA - A atividade mais famosa feita no Monte Tongariro, é a Tongariro Alpine Crossing, que consiste em uma jornada de 19,4 km e inclui escaladas e longas caminhadas, podendo durar de sete a nove horas. Portanto, é preciso muita energia e boa forma para completar a jornada. Alguns cuidados também são importantes por conta das inesperadas viradas do clima, muito comuns na região. O mais indicado é levar protetor solar, roupas extras para frio (impermeáveis a chuva e resistentes a vento), comida e um kit de primeiros socorros. Veja as informações completas no site da atração: tongarirocrossing.org.nz -
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FUJI – JAPÃO – Cartão-postal do Japão, o Monte Fuji, a oeste de Tóquio, já é considerado um vulcão dormente – a última erupção data de 1708. É possível visitar o monte (adultos, US$ 53; crianças, US$ 43) o ano inteiro, mas a infraestrutura turística, como hospedagem, só é montada nos meses de julho e agosto. Alpinistas e turistas se revezam entre espetáculos do nascer do sol, caminhadas entre as 10 estações (pontos de diferentes altitudes) e passeios por locais históricos, como templos antigos, cabanas e casas de chá. O percurso de subida pode demorar de cinco a sete horas, enquanto a descida pode ser feita em apenas duas, por trilhas cobertas de cinzas. Há quem prefira não caminhar a partir da base, porque por ali, ocasionalmente, perambulam ursos. Na foto, Lago Ashi No Ko e o Monte Fuji ao fundo. -
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SHISHALDIN – ALASCA – No formato, lembra o Fuji, mas a localização é bem diferente: Shishaldin (ao fundo na foto) fica em Unimak, nas Ilhas Auletas, Alasca. Simétrico, esguio e coberto de neve, o belo vulcão, com base de 16 km de diâmetro, entrou em erupção pela última vez em 1999. Desde então, pequenos terremotos vulcânicos acontecem na região, o que torna necessário o constante monitoramento da atividade do Shishaldin. No topo, uma pequena cratera emite uma nuvem de vapor constante. Por questões de localização e clima, não existem visitas organizadas para a região. Por se encontrar em um ponto tão remoto do globo, a montanha é escalada por alguns moradores locais mais corajosos, que também praticam esqui, mas a região raramente recebe visitantes. -
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BROMO – INDONÉSIA – Diz a lenda indonésia que a Princesa Roro Anteng recebeu uma ordem dos deuses para que sacrificasse seu último (e 25º!) filho ao vulcão Bromo, localizado na parte leste da ilha de Java. Assim que ela jogou seu rebento dentro da cratera, a criança retornou e pediu ao povo que celebrasse uma cerimônia anual em homenagem ao vulcão. A cerimônia acontece até os dias de hoje no mês de agosto e é chamada de Yadnya Kasada, em que oferendas de comida e dinheiro são jogadas na cratera em troca de proteção. Saiba mais sobre o Monte Bromo em indonesia.travel -
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STROMBOLI – ITÁLIA – Apenas 350 pessoas habitam as duas vilas existentes na ilha do vulcão Stromboli, ao norte da Sicília, na Itália. As pequenas erupções do Stromboli são frequentes e consideradas ‘normais’, mas os turistas não devem ultrapassar os locais delimitados, nem andar por lá sem guia. As ruas não têm iluminação e os trajetos são todos feitos a pé, por isso os visitantes precisam se munir de uma lanterna se ficarem para ver o pôr-do-sol. -
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STROMBOLI – ITÁLIA –A ilha foi pano de fundo do filme homônimo do diretor italiano Roberto Rosselini, que tinha a sueca Ingrid Bergman no papel principal. Pizzarias e bares se espalham pelas vilas de Stromboli e quem quiser passar mais dias ali tem a opção de praticar mergulho próximo a Strombolicchio (na foto) – um ilhota de rocha vulcânica cercada de águas límpidas. -
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OSORNO – CHILE – Situado no Parque Nacional Vicente Pérez Rosales, na região de Los Lagos da Patagônia chilena, o vulcão Osorno é popular pelo relevo, que permite a prática de diversos esportes em seu entorno: caminhada, cavalgada, mountain bike, escalada livre, exploração de cavernas e observação de aves. A agência online Visit Chile leva os visitantes até o vulcão por US$ 34 por pessoa com guia.
Escrito por Luciana Mendes
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