Para quem apenas a vê de cima, de fotos aéreas ou de mapas em atlas, a Amazônia parece um bloco verde fechado e intransponível. Mas para os moradores da região, os rios servem de vias de transporte e formam também uma trajetória para suas riquezas naturais e históricas. Os turistas podem provar esses tesouros por meio de serviços de barco, canoa ou lanchas, que avançam por rios, lagos, igarapés e igapós (a floresta submersa). As embarcações partem de Manaus e revelam o esplendor do encontro das águas dos rios Negro e Solimões, a dança do povo Dessana e a majestade da vitória-régia, planta aquática que chega a 2,5 metros de largura. Para chegar até lá, a opção mais segura são os passeios credenciados que seguem a tabela de preços da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens do Amazonas; abavam.com.br). Boa viagem e ótimas descobertas!
-
Shutterstock
Conheça as comunidades indígenas, botos raros, jacarés e plantas gigantescas
ENCONTRO DAS ÁGUAS — O encontro dos rios Negro, de água negra, e Solimões, de água barrenta, é um dos espetáculos mais bonitos da Amazônia. Durante 6 km, os rios correm lado a lado sem se misturar devido a diferença na densidade de partículas e temperatura das águas e velocidade de suas correntezas. Além disso, é possível avistar botos de espécies raras. -
Alan Pires/Flickr
Conheça as comunidades indígenas, botos raros, jacarés e plantas gigantescas
PARQUE ECOLÓGICO DO JANAUARÍ — O passeio de canoa por lagos e igapós é uma boa maneira de conhecer de perto a rotina da população ribeirinha, que produz e vende peças de artesanato. É possível tirar fotografias com alguns animais nativos e pescar piranhas e outros peixes da região. O serviço custa R$ 115 e oferece transporte para levar os turistas dos hotéis até o Porto de Manaus. -
Alan Pires/Flickr
Conheça as comunidades indígenas, botos raros, jacarés e plantas gigantescas
CAPTURA DE JACARÉS — RIO SOLIMÕES — Nessa variação do mesmo passeio, o ponto alto é a captura de jacarés pelos guias. Há aulas demonstrativas sobre os animais, que são devolvidos ao habitat natural em seguida. Custa R$ 375. -
Lucia Barreiros/Flickr
Conheça as comunidades indígenas, botos raros, jacarés e plantas gigantescas
PRAIA DO TUPÉ — RIO NEGRO — O passeio pelo rio de águas escuras traz uma seleção de tesouros da região. Entre as belezas naturais, a praia do Tupé é uma das atrações mais procuradas. A melhor época do ano para visitá-la é entre agosto e março, quando o nível das águas do Rio Negro está mais baixo, revelando suas margens de areia branca. -
Lucia Barreiros/Flickr
Conheça as comunidades indígenas, botos raros, jacarés e plantas gigantescas
PRAIA DO TUPÉ — RIO NEGRO — A tribo indígena dos Dessana abre sua comunidade para visitação dos visitantes interessados em conhecer um pouco mais de sua cultura. Uma atração imperdível são seus rituais de dança, como o de boas-vindas (foto). Seus membros também vendem peças de artesanato.A visita custa R$ 10 para brasileiros e US$ 20 para estrangeiros. -
Divulgação
Conheça as comunidades indígenas, botos raros, jacarés e plantas gigantescas
RIO NEGRO — O passeio inclui em seu roteiro visita às palafitas de São Raimundo, à Ponta Negra e ao Hotel Tropical, com pausa para refeição no Jungle Palace (na foto), um hotel no meio da Selva Amazônica. O pacote custa R$ 475 e inclui guia bilíngue e almoço com pratos da culinária local. -
Shutterstock
Conheça as comunidades indígenas, botos raros, jacarés e plantas gigantescas
VITÓRIA-RÉGIA — ILHA MARCHANTARIA — Depois de passar pelo trecho onde ocorre o encontro das águas dos rios Negro e Solimões, a embarcação segue até o Lago Janauari, onde é possível observar centenas de exemplares de plantas da espécie vitória-régia, planta flutuante que pode chegar a até 2,5 metros e sustentar até 40 kg em sua superfície. -
Shutterstock
Conheça as comunidades indígenas, botos raros, jacarés e plantas gigantescas
OBSERVAÇÃO DE PÁSSAROS — ILHA MARCHANTARIA — Nos igarapés e igapós (floresta alagada) da ilha, uma atividade educativa e relaxante é a observação de pássaros, como o tucano (foto). O passeio custa R$ 375 (por pessoa). -
Alan Pires/Flickr
Conheça as comunidades indígenas, botos raros, jacarés e plantas gigantescas
PARQUE ECOLÓGICO DO LAGO JANAUARÍ— Para quem quer conhecer as belezas dos rios da Amazônia sem abrir mão do conforto, uma boa opção sãos os passeios de barco. Equipados com redes, os riverboats levam os turistas pelos rios Amazonas e Negro. Entre as atrações, o Parque Ecológico do Lago Janauarí, área preservada de 9 mil hectares de matas de terra firme, várzea e igapós. -
Shutterstock
Conheça as comunidades indígenas, botos raros, jacarés e plantas gigantescas
PASSEIO DE BARCO — Os barcos levam os passageiros ao Arquipélago de Anavilhanas, um dos maiores conjuntos de ilhas fluviais do mundo. São cerca de 400 ilhas cobertas de floresta virgem, que formam um labirinto natural. O passeio também inclui os rios Ariaú, Arara e Lago Acajatuba, com caminhadas pela selva, observação de plantas medicinais, pescaria, captura de jacarés e pernoite na selva. Custa entre R$ 595 (2 dias, 1 noite) a R$ 1.145 (4 dias, 3 noites). -
Jonas Banhos/Flickr
Conheça as comunidades indígenas, botos raros, jacarés e plantas gigantescas
PASSEIO DE BARCO — Os barcos levam os passageiros ao Arquipélago de Anavilhanas (foto), um dos maiores conjuntos de ilhas fluviais do mundo. São cerca de 400 ilhas cobertas de floresta virgem, que formam um labirinto natural. O passeio também inclui os rios Ariaú, Arara e Lago Acajatuba, com caminhadas pela selva, observação de plantas medicinais, pescaria, captura de jacarés e pernoite na selva. Custa entre R$ 595 (2 dias, 1 noite) a R$ 1.145 (4 dias, 3 noites).
Escrito por Márcio Cruz
Comentários dos leitores
- Envie um comentário