Alguns meios de transporte são tão presentes e tradicionais em determinadas cidades internacionais, que se tornaram símbolo desses lugares. Quem não identifica Londres automaticamente ao bater os olhos no simpático ônibus vermelho de dois andares? Associar um tipo de transporte a um destino específico pode ser um exercício curioso – e um jeito divertido de montar um roteiro de viagem. Convidamos você a dar uma volta conosco e reconhecer cada destino pelo veículo que o representa.
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Embarque nos transportes públicos que são a cara de alguns destinos
DOUBLE-DECKER, LONDRES – Se você quer conhecer Londres de um jeito realmente inglês (para não dizer ‘tradicional’), experimente se instalar no segundo andar do símbolo mais famoso da cidade, o ônibus de dois andares. O vermelhinho ‘double-decker,’ como é apelidado, foi desenvolvido em 1956 e só alguns dessa safra ainda operam, sendo substituídos por versões modernosas ou articuladas. -
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DOUBLE-DECKER, LONDRES – A linha 159, Paddington Basin – Streatham, passa pelos cantos mais movimentados da cidade, que incluem Oxford Circus, Picadilly Circus, Trafalgar Square e Parliament Square. No bairro de Brixton, que também está no roteiro, aproveite para conhecer o Museu Imperial da Guerra (na foto. Lambeth Road), que reconta as guerras em que o Império Britânico esteve envolvido por meio de artefatos como armas, aviões e veículos militares. -
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DOUBLE-DECKER, LONDRES – Double-decker em Picadilly Circus: cartão-postal da cidade. -
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TÁXIS AMARELOS, NOVA YORK – Os ‘táxis-medalhão’, assim chamados por portarem uma licença especial – ou ‘medalhão’ –, são os únicos em Nova York que têm a permissão de parar para qualquer passageiro na rua. A tradição dos amarelinhos data da segunda metade da década de 1920, quando os primeiros carros surgiram seguindo o fluxo do desenvolvimento das cidades. Os modelos de táxis mais parecidos com os que conhecemos hoje, porém, sugiram somente a partir de 1970, como uma forma de distingui-los dos táxis ilegais. -
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TÁXIS AMARELOS, NOVA YORK – Antes de embarcar em um táxi em Nova York, não se esqueça de que os carros com letreiro ligado estão em serviço. Se um funcionário do hotel onde você estiver hospedado lhe ajudar a parar um táxi, o costume é recompensá-lo com US$ 1 de gorjeta. É bom lembrar também que o embarque ou desembarque deve ser feito sempre pelo lado da calçada. Os táxis em Nova York funcionam 24 horas por dia, a maioria aceita cartão de crédito e eles sempre esperam por gorjeta que varia entre 15% e 20% do total da corrida. No caso de esquecer alguma coisa dentro do táxi, ligue para 311. -
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BICICLETA, AMSTERDÃ – Os holandeses de Amsterdã são adeptos de uma forma menos agressiva ao meio ambiente de se locomover pela cidade do que os amigos londrinos ou nova-iorquinos: a bicicleta. Quase 40% dos trajetos pela cidade são feitos com a magrela. Há quem se pergunte por que as bikes de lá aparentam ser tão gastas e velhas e a explicação está justamente no fato de que ali elas não são um hobby, mas um meio de transporte essencial e arraigado na cultura dos locais. Paris e Berlim também são cidades em que a bicicleta é usada de forma maciça como meio de transporte. -
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BICICLETA, AMSTERDÃ – Traçar uma rota de bicicleta por Amsterdã só depende da sua imaginação. Ainda assim, é possível encontrar pela internet rotas sugeridas que se orientam por algum tema ou lugar da cidade (confira web.inter.nl.net). Uma delas propõe que você saia da cidade pelo município de Amstelveen até chegar à região rural chamada de ‘Coração Verde’. A volta para Amsterdã é feita pela margem do Rio Amstel (na foto). No total, são 42 km, que podem ser percorridos em 4 horas. -
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TRENS SUSPENSOS, WUPPERTAL, ALEMANHA – Imagine um trem deslizando pelos trilhos de ponta cabeça. É essa a impressão que dá quando vemos os trens de Wuppertal, ao oeste da Alemanha. -
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TRENS SUSPENSOS, WUPPERTAL, ALEMANHA – A cidade é famosa não só pelo monotrilho, mas também por sediar a escola e teatro fundados pela coreógrafa Pina Bausch. Amigo pessoal de Pina, o cineasta Wim Wenders retratou sua história no documentário ‘Pina’, onde mostra Wuppertal como pano de fundo da escola. E, curiosamente, o trem suspenso da mesma cidade alemã já aparecia em seu longa-metragem de 1974, chamado ‘Alice in den Städten’. -
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BONDES DE DOIS ANDARES, HONG KONG – Os curiosos bondes de dois andares foram um dos primeiros transportes públicos que surgiram em Hong Kong. E hoje, além de serem os meios mais sustentáveis da região, são os mais disputados por visitantes. Uma versão especial do bonde, a ‘Ding-Ding’, aberta na parte de cima, foi especialmente decorada e pode ser alugada por empresas ou particulares para festinhas e promoções de produtos e eventos. Um serviço de bordo no segundo andar oferece bebidas e comidinhas ( hktramways.com). -
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Vista noturna de Hong Kong.
Escrito por Luciana Mendes
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