Pergunte a um gringo qual a primeira palavra que vem à mente quando ele ouve falar do Brasil. Se não for ‘carnaval’, vai ser ‘futebol’ com certeza. O mesmo acontece com outros países e cidades, famosos pela paixão que nutrem por um esporte específico. Montamos um roteiro de cinco destinos, onde você vai encontrar fãs de diversas modalidades que lotam estádios, vibram, sofrem e se orgulham de seus times.
-
Shutterstock
Rugby na Nova Zelândia
RUGBY NA NOVA ZELÂNDIA – Se você acha que fanático é torcedor organizado brasileiro, é porque ainda não conheceu os neozelandeses. Apaixonado por rugby – esporte importado da Inglaterra no final do século 19 e conciliador de brancos e nativos – o povo ‘kiwi’ já experimentou o gostinho da vitória de sua seleção, conhecida como All Blacks, 10 vezes em apenas 16 campeonatos Tri Nations, torneio disputado com outras duas feras mundiais do esporte, Austrália e África do Sul. -
Shutterstock
Rugby na Nova Zelândia
RUGBY NA NOVA ZELÂNDIA – Mas nem todos os ventos sopram a favor do rugby neozelandês. Na Copa do Mundo do esporte, por exemplo, a seleção só havia conquistado um título, em 1987. Em 2011, porém, a Nova Zelândia virou o jogo e não só sediou o evento, como faturou mais um título de campeã mundial, derrotando a França por 8 a 7. -
Shutterstock
Rugby na Nova Zelândia
RUGBY NA NOVA ZELÂNDIA – Uma das marcas mais curiosas do rugby neozelandês é o Haka – ritual de dança praticado há cem anos pelo All Blacks antes de qualquer partida. O ritual é muito respeitado pelos torcedores e só permitido para homens. -
Shutterstock
Beisebol em Nova York
BEISEBOL EM NOVA YORK – Quando se pensa em Nova York, a primeira imagem que se tem é da Estátua da Liberdade ou da Broadway, certo? Mas para os nova-iorquinos, a alma da cidade não está nos pontos turísticos ou nos arranha-céus que a contornam, mas no estádio do Yankees, no Bronx. Na foto, Mark Teixeira, ou 'Tex', do New York Yankees. -
Shutterstock
Beisebol em Nova York
BEISEBOL EM NOVA YORK – O mito que envolve a paixão do nova-iorquino pelo beisebol merece ser recontada: até 1919, a estrela do beisebol norte-americano era o time Boston Red Sox, que levou 5 dos primeiros 15 títulos disputados no campeonato World Series. Entretanto, a venda do craque deles, George Herman ‘Babe’ Ruth, para o Yankees mudou totalmente a história do beisebol no país e fez do time nova-iorquino o líder da modalidade até os dias de hoje. -
Shutterstock
Beisebol em Cuba
BEISEBOL EM CUBA – Não existe briga de torcedores em Havana, capital de Cuba. Isso porque a cidade inteira torce para um único time de beisebol, os Industriales, enquanto os Metropolitanos levam a fama de terem sido criados apenas para possibilitar um campeonato de 16 clubes e não de 15. -
Shutterstock
Beisebol em Cuba
BEISEBOL EM CUBA – A falta da rivalidade tão comum no mundo dos esportes gera respeito até dentro de campo. Em uma partida dos Industriales contra o Isla de La Juventud em 2011, o arremessador Pedro Lazo, ex-jogador do Pinar del Río com maior número de títulos da liga local, chegou para assistir ao jogo e foi recebido na arquibancada por uma longa fila de autógrafos formada por torcedores dos times em campo. -
Shutterstock
Críquete na Índia
CRÍQUETE NA ÍNDIA – Em toda sua história, a Índia reúne apenas 20 medalhas de ouro conquistadas em Jogos Olímpicos. Há quem explique esse desempenho ruim como resultado do sistema de castas, que não abrange atletas A explicação, porém, não atinge o universo do críquete, que tem liga própria, jogos transmitidos por televisão para 39 países do mundo, e vem crescendo significativamente. -
Shutterstock
Críquete na Índia
CRÍQUETE NA ÍNDIA – A média anual de salário dos jogadores da Indian Premier League, fundada em 2008, é de US$ 3,84 milhões, o que fatalmente atraiu australianos, ingleses e sul-africanos – considerados os melhores do mundo – para os campos indianos de críquete. -
Shutterstock
Hóquei em Vancouver
HÓQUEI EM VANCOUVER – A agradável cidade de Vancouver, considerada pela revista ‘The Economist’ a melhor do mundo para se viver, respira hóquei. O Canucks, time local com dois vice-campeonatos, atualmente leva a fama de ter um dos melhores goleiros da NHL (National Hockey League, liga do esporte no Canadá e nos Estados Unidos), Roberto Luongo – ou Bobby Lou para os fãs. Em uma única partida, ele fez 72 defesas e foi considerado o goleiro com maior número de partidas sem sofrer gol da temporada. -
Shutterstock
Hóquei em Vancouver
HÓQUEI EM VANCOUVER – Para os fãs de hóquei de Vancouver, patins e taco não são os únicos equipamentos essenciais do esporte. Em 1982, o então técnico do Canucks, Roger Neilson, ergueu um taco de hóquei com uma toalha branca na ponta e o girou, como protesto pela marcação de um pênalti que ele considerou injusto. Os jogadores imitaram o gesto de seu treinador e, de volta em Vancouver, foram recepcionados por fãs munidos com as simbólicas toalhinhas brancas. Hoje elas marcam presença em todos os jogos do time.
Escrito por Luciana Mendes
Comentários dos leitores
- Envie um comentário