GRAMADO, RS – A cereja do bolo da Serra Gaúcha reserva aos visitantes dias de verão com temperatura média de 22ºC e noites mais frescas, beirando os 15ºC. Acompanhados da degustação de vinhos da região, aliás, torna o programa ainda mais refrescante.

TAPIRAÍ, SP - Você talvez nunca tenha ouvido falar nessa cidadezinha de 8 mil habitantes próxima à Sorocaba, no Estado de São Paulo. Entretanto, ela é uma das portas de entrada a toda exuberância da Mata Atlântica e, por esse motivo, 80% de seu território é tombado como Área de Proteção Ambiental. Boia-cross, canoagem, rapel e trilhas por cachoeiras e rios são algumas das atividades que têm atraído cada vez mais turistas a essa tranquila cidade interioriana de clima ameno no verão.

MONTE VERDE, MG – Menos estruturada que sua ‘prima’ Campos do Jordão, com a qual, aliás, é sempre comparada, embora mais abundante em vegetação nativa, Monte Verde se torna uma opção agradável e charmosa para os que correm do calor. Entre as atrações turísticas, a caminhada até a pedra Chapéu do Bispo e Pedra Redonda está entre as mais bonitas (e baratas).

SÃO JOAQUIM, SC – Famosa pelas belas paisagens que se formam com as geadas do inverno, São Joaquim é considerado um dos municípios mais frios do Brasil e a temperatura mais alta que já registrou no verão é de 31ºC, o que é exceção, diga-se. Em geral, os termômetros em janeiro não ultrapassam a marca dos 17ºC. Pode imaginar um verão assim no país?!

CURITIBA, PR – Em Curitiba, o dia mais quente registrado nos últimos anos chegou à marca dos 35ºC. Em média, o verão curitibano não passa dos 23ºC e geralmente vem acompanhado de chuva. Na foto, Jardim Botânico (Rua Engenheiro Ostoja Roguski, 690; entrada grátis; jardimbotanicocuritiba.com.br).

CURITIBA, PR - Ao visitar a cidade, não deixe de fazer uma refeição em Santa Felicidade, bairro de origem italiana formado exclusivamente de cantinas. O passeio é bastante clichê, com construções exageradas e de arquitetura duvidosa, mas quem não gosta de um bom prato de massa na companhia de amigos em um cenário bizarro? Pode ser divertido.

SÃO FRANCISCO XAVIER, SP – Se você não quer sofrer grandes choques climáticos, sugerimos São Francisco Xavier, distrito de São José dos Campos, a 150 km da capital paulista. Ali, a temperatura média no verão é de 30ºC, algo não tão fresco, mas as noites são sempre frescas. Cachoeiras, trilhas, rios para canoagem e rampa de voo livre garantem a diversão dos turistas.

CAMPOS DO JORDÃO, SP – O sol de verão da cidade mais famosa da Serra da Mantiqueira bronzeia e muito, mas a brisa sempre fresca e a temperatura agradável enganam os mais inexperientes. Nos meses de dezembro a março, Campos do Jordão assume um estilo ‘low profile’ e, por isso mesmo, é perfeita para fugir não só do calorão, mas também das aglomerações. Aproveite sua estada na cidade para degustar uma sublime e autêntica pizza italiana na Pierpaolo (o valor médio das pizzas é R$ 50; Avenida Frei Orestes Girardi, 1403, Vila Abernéssia; pierpaolo.com.br)

CAMPOS DO JORDÃO, SP – Museu de esculturas ao ar livre Felícia Leirner, ao lado do auditório Cláudio Santoro (Av. Dr. Luís Arrobas Martins, 1880 - Alto da Boa Vista; museufelicialeirner.org.br).

MADRI, ESPANHA – Para fugir do calor extremo, não é necessário se refugiar no frio extremo, certo? À exceção da maioria das cidades europeias, Madri está entre as opções equilibradas do inverno no Hemisfério Norte, com termômetros que marcam mínimas de 7ºC a máximas nos 10ºC. Passeio imperdível: ver a pintura ‘Guernica’ de Pablo Picasso, entre outras obras de artistas modernos, no Museu Reina Sofia (Calle de Santa Isabel, 52; de segunda e sexta-feira, das 19h às 21h, sábados, das 14h30 às 21h, e domingos o dia todo, a entrada é grátis; demais horários, € 6; museoreinasofia.es).

PATAGÔNIA, ARGENTINA – O verão na Patagônia passa longe das altas temperaturas a que estamos acostumados e é perfeito para fazer cavalgadas, visitar os parques nacionais, observar a fauna local, navegar por glaciares e adicionar todas as demais atividades que couberem nos longos dias dessa época do ano.

Patagônia na pequena cidade argentina de El Calafate, próxima à fronteira do Chile.

NOVA YORK – O inverno nova-iorquino deixa a cidade mais charmosa, mais barata (janeiro e fevereiro são meses de descontos em vários setores. Veja quais são as vantagens em timeout.com.br/viagem/especiais/features/2269/abocanhando-a-big-apple#picture0 e nycgo.com/wintersale) e mais transitável. Mas atenção, porque o frio vem acompanhado de um vento bastante cruel.