Cada país tem o seu jeito de brindar e também a sua bebida típica. Se há quem viaje atrás dos pratos típicos de cada região, imagine, então, em correr o mundo para experimentar destilados, fermentados e toda a sorte de misturas líquidas? Das tequilas mexicanas à ginjinha portuguesa, passando também pelos coquetéis deliciosos e típicos que nos remetem ao país de origem, preparamos um roteiro de dar água na boca.
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Uísque, nos Estados Unidos
Uísque, nos Estados Unidos - Diferentemente do tradicional escocês, o uísque americano é feito com grãos de milho e envelhecido em barris de carvalho até ficar com uma cor dourada. Mas assim como o primo escocês, as formas de consumi-lo são puro, on the rocks (com gelo) ou em drinques. -
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Ginjinha, em Portugal
Ginjinha, em Portugal - A ginjinha é um licor feito com um tipo de ameixa, a ginja, que dá seu sabor mais delicado e adocicado. Em Lisboa a bebida portuguesa pode ser tomada com ou sem um pedaço da fruta. Versões mais modernas já são feitas com amoras e cerejas. -
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Rum, no Caribe
Um bom pirata nunca fica sem uma garrafa de rum. Assim como a cachaça, a bebida é um destilado à base de cana-de-açúcar, mas a diferença é que o rum é feito a partir do melaço. Alguns drinques famosos nas praias do Caribe levam rum, como mojito, piña colada e cuba libre. -
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Aquavit, na Escandinávia
Rum, no Caribe - A “água da vida” parece inofensiva, mas tem teor alcoólico que chega a 40%. Produzida a partir de batatas ou grãos, o destilado é aromatizado com produtos diversos, como anis e ervas e cardamomo. É normalmente tomado juntamente com um aperitivo. -
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Gim, na Holanda
Gim, na Holanda - Criada na Holanda no século 16 com propósitos medicinais, o gim é uma bebida obtida a partir de grãos, normalmente trigo ou centeio, e especiarias. Mas é o processo de pós-detilação é que confere a ele suas características essenciais, como a cor, o aroma e a textura seca. É a base de um dos drinques mais conhecidos do mundo, o dry martini. -
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Vodca, na Rússia
Vodca, na Rússia - A bebida é tão representativa no país que já ganhou até um museu em Moscou. De alto teor alcoólico e de coloração transparente, a vodca deve ser apreciada fria, mas não gelada, dizem. E se você é um amante do destilado russo, saiba que há uma forma de bebê-lo: de uma só vez, nunca bebericando. Com versões das mais variadas, como as feitas com águas especiais vindas da região dos Grandes Lagos, a vodca pode ser apreciada pura sem nenhuma dificuldade. -
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Cerveja, na Alemanha
Cerveja, na Alemanha - Responda rápido: onde é a mais famosa festa de cerveja do mundo? Só em Munique, durante uma Oktoberfest, os visitantes chegam a consumir oito milhões de litros da bebida. Além da famosa festa, o país oferece rótulos variados e raros. Todos deliciosos, até para quem não é tão fã de cerveja. -
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Ouzo, na Grécia
Ouzo, na Grécia - O Ouzo (pronuncia-se “uzo”) é chamado de “nectar do mediterrâneo” e é bastante consumido pelos gregos. A bebida típica geralmente acompanha os mezédes (pequenas porções de petiscos) e é tomada bem gelada. Note como ela muda de aparência com o acréscimo do gelo, ficando esbranquiçada como leite. -
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Absinto, na República Tcheca
Absinto, na República Tcheca - Cercada de mitos, o absinto, apelidado de Fada Verde, é considerada a bebida mais forte do mundo - o teor de álcool pode chegar a 70%. Foi o líquido alcoólico preferido de nomes como Oscar Wilde e Van Gogh e chegou a ser proibido no início do século 20 sob justificativa de causar alucinações. Possui um ritual de preparação único: sobre a dose é acrescentada água gelada e um torrão de açúcar, que é vagarosamente diluído no líquido. -
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Champagne, na França
Champagne, na França - Presente nas festas mais elegantes, a bebida francesa é um vinho espumante feito na região de Champagne, nordeste da França. Aliás, tome nota: desde 1891 apenas os fabricados nessa região podem levar esse nome. O controle é feito pela Appellation d'origine contrôlée (AOC), um certificado francês que garante a originalidade do produto. -
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Vinho, no Chile
Vinho, no Chile - Passeio mandatório ao visitar o Chile é conhecer uma das várias vinícolas do país. É o maior produtor de vinhos da América do Sul, principalmente, os do tipo Cabernet Sauvignon, uva que melhor se adaptou ao solo. Há quem diga que a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico protegem as parreiras de pragas e, por isso, o vinho chileno consegue atingir um sabor superior. -
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Pisco, no Peru
Pisco, no Peru - Peruanos e chilenos brigam pelo título de quem inventou o pisco. Batalha etílica à parte, a verdade é que as primeiras destilarias documentadas estão, mesmo, no Peru. O pisco é um licor de uva produzido a partir da fermentação do mosto - uma mistura de cascas e suco da fruta. A bebida tem sabor marcante e pode ser tomada com limão, açúcar, claras de ovos e gelo, receita do famoso pisco sour. -
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Tequila, no México
Tequila, no México - É pensar em México e lembrar de sua bebida mais famosa. Feita de uma planta típica, a Agave tequilana, a bebida é conhecida mundialmente e, normalmente, vem acompanhada de sal e limão. Se é um desafio tomá-la pura, tente uma margarita! -
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Saquê, no Japão
Saquê, no Japão - Feito de arroz, a bebida é essencial nas cerimônias comemorativas, como as festas de Ano-Novo, inaugurações e casamentos. Pode ser tomada quente (aquecida em banho-maria), ao natural ou bem gelada. Os menos tradicionalistas gostam de misturar o saquê com frutas, as chamadas “sakerinhas”. -
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Cachaça, no Brasil
Cachaça, no Brasil - Nossa bebida mais popular e fundamental para o drinque mais apreciado pelos gringos que visitam nosso país: a caipirinha. A aguardente, feita da fermentação da garapa da cana-de-açúcar, tem um cheiro intenso e o teor alcoólico pode chegar a 50%. Mas com limão, gelo e açúcar desce maravilhosamente bem.
Escrito por Caroll Almeida
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