A imagem de Istambul como uma mistura do antigo e do moderno pode ser um clichê, mas isso não quer dizer que não seja verdade, e a fusão entre o novo e o velho é tão aparente no que se refere a compras quanto em qualquer outra área. A experiência da compra oriental, com uma visita ao Grande Bazar ou ao Bazar Egípcio, é parte indispensável de uma visita a Istambul. Compradores em busca de sofisticação devem se dirigir a Nisantasi e ao vizinho Tesvikiye, dois bairros cerca de dois quilômetros ao norte da Praça Taksim. Este é um território de grifes. Na Abdi Ipekçi Caddesi, Armani, Louis Vuitton e Tiffany’s ficam ao lado da joalheria turca Urart, enquanto um quarteirão ao norte fica a rival da MaxMara Mudo Collection (Te¤vikiye Caddesi 143, 0212 225 2941).

Istambul - Impostos e reembolsos - O imposto sobre bens e serviços é de 18%. Não residentes podem ser reembolsados em compras de bens (mas não de serviços) acima de YTL118 em lojas com o adesivo ‘tax free’. Pedir o reembolso não é mais tão complicado quanto costumava ser. O vendedor preenche um recibo especial em quatro vias e dá duas para você, que deve apresentá-las na alfândega – junto com suas compras – na partida; isso precisa ser feito até três meses depois da compra. Você pode, então, receber um reembolso na moeda que preferir do outro lado do controle de passaportes. Na foto: xícaras de chá, do Grand Bazaar, Istambul

Antiquidades em Istambul - Um dos melhores lugares para olhar é Çukurcuma, uma área tranquila de Beyoƒlu, atrás do Galatasaray Lycée. Suas ruas íngremes têm inúmeras lojinhas com muitas antiguidades rurais anatolianas – qualquer coisa, de lamparinas e baús pintados a portas entalhadas. Também há boas opções de vidraçaria fina e porcelana, telas e candelabros otomanos, assim como lojas especializadas em itens como brinquedos de lata. Produtos com mais de cem anos precisam ser liberados pelo Diretório dos Museus antes de serem levados para fora do país. Os vendedores sabem informar o que você precisa fazer. Mais sobre Istambul: timeout.com.br/viagem/istambul

Sydney tem um efervescente cenário de mercados de rua que costumam lançar os melhores talentos locais. O mais popular é o Paddington Mercado (395 Oxford Street, 9331 2923), que acontece aos sábados perto da Igreja Paddington Uniting em Oxford Street. Lá você vai encontrar uma infinidade de artigos de artesanato, decoração de interiores, moda, joalharia e plantas. Outro mercado de rua famoso tem lugar no bairro histórico The Rocks: Food Market (Jack Mundey Place, 6ªs feiras, 10h-16h) e Weekend Market (Jack Mundey Place, sáb. e dom., 10h-17h).

Sydney - Para fazer compras concentre-se entre o Pitt Street Mall e a George Street. Aqui há cadeias de lojas e duas grandes lojas de departamentos: Myer e David Jones - essa última reformou sua ala de roupas femininas na loja da Elizabeth Street, em 2006. A grande Strand Arcade acolhe alguns dos mais interessantes designers e joalherias, enquanto que o Queen Victoria Building tem lojas de estilistas. Mais sobre Sydney: timeout.com.br/viagem/sydney

Dubai tem tudo a ver com sol, mar e compras. Turistas vêm até a cidade arenosa para ver se os boatos são verdadeiros – é verdade que há mesmo mais de cem shoppings? Bem, sim e não. O calor escaldante de metade do ano significa que o ambiente não é apropriado para compras a céu aberto. Para atrair a clientela, as melhores lojas se juntam na comodidade do ar-condicionado dos shoppings. Mas não espere que todos estes centros sejam focos de grandes rótulos e marcas famosas. Há cerca de doze que valem a pena visitar – os outros atendem às necessidades diárias e oferecem apenas lojas básicas.

Dubai Mall (thedubaimall.com/en) - Em termos de área, este é considerado o maior shopping center do mundo. São 22 salas de cinema, 130 restaurantes e mais de mil lojas. Há também uma série de outras distrações: um aquário com 30 mil peixes, uma pista de patinação no gelo, a maior fonte do mundo, pista de skate e um hotel. Dubai Mall, Emirados Árabes

O Mall of the Emirates (malloftheemirates.com/en), o maior centro comercial do Oriente Médio, é tão grande, que uma simples ida às compras pode virar um teste de resistência se você estacionar na entrada errada. Na foto: Mall of Emirates, Emirados Árabes.

Pechinchar é uma tradição nos souks de Dubai, e é mesmo raro pagar o preço inteiro da etiqueta – se é que há um preço anotado. A maioria dos donos de lojas irá lhe oferecer um número dizendo que é o preço ‘antes do desconto’. Nem mesmo o ‘melhor preço’ é necessariamente o mínimo a que você pode chegar. O truque da pechincha é ir com calma, ser educado e decidir qual é o valor ideal do item. Uma regra comum é oferecer metade do preço inicial. Se você não conseguir baixar o preço, apenas vá embora: muitos vendedores irão, literalmente, persegui-lo na rua para fechar negócio. Pechinchas não são tão comuns em shoppings, mas não custa nada pedir um desconto, ainda mais se você for pagar à vista. Na foto: Jumeirah Souk, em Dubai. Mais sobre Dubai: timeout.com.br/viagem/dubai

Paris - Butiques elegantes e casuais convivem no Marais e nas redondezas da rue Etienne- Marcel, enquanto novatos se estabelecem em Abbesses ou perto do Canal St-Martin. As grifes de estilistas espalham-se pelo 1º, 6º e 8º distritos; os enclaves de especialidades, como bicicletas e câmeras fotográficas, estão no boulevard Beaumarchais. Nenhuma expedição de compras seria completa sem visitar um dos chamados mercados de pulgas, os únicos lugares onde pechinchar ainda é lei e o dinheiro vivo, não de plástico, é o pagamento aceito. As lojas abrem de 2ª a sábado, 10h/19h, mas as especializadas fazem uma hora de almoço. Compras aos domingos não são mais desprezadas, mas não são tão comuns. Mercearias abrem até mais tarde para produtos essenciais, e muitas empresas familiares fecham em agosto.

Paris absorve tudo o que aparece na tendência das lojas one-stop de design, iniciada com a Colette (colette.fr - que já tem filial em Tóquio). Com sua fusão de arte, moda e outras iniciativas criativas, estas lojas de conceito abrangente apresentam uma alternativa moderna e popular às tradicionais butiques elitistas. A Colette lança CDs com sua marca própria e produz catálogos de estilo. Livros modernos, mídia, câmeras Sony, elegantes Nokias e as marcas de beleza e tratamento capilar själ, Kiehl’s e Uslu Airlines, espalham-se entre artigos, revistas e fotos no andar inferior e no mezanino. No andar de cima, uma seleção de roupas in (pense em Bless e Bernard Wilhelm) e acessórios da linha Chrome Hearts. Almoço, com uma seleção global de água mineral, é servido no Water Bar do subsolo.

Galleria Lafayette, Paris - A loja de departamento renovou as seções de moda, beleza e acessórios e lingerie. No primeiro andar, Le Labo e Trend apresentam criadores internacionais progressistas, e mais de 90 estilistas reconhecidos tomam conta do primeiro e segundo pisos. Há cinco consultores de moda e beleza para orientar clientes pelo labirinto, e o espaço para a moda masculina, no terceiro andar da Lafayette Homme, é obrigatório – elegante, com área para estilistas e uma área com acesso à internet. No primeiro andar, a Lafayette Gourmet tem abundância de produtos alimentícios exóticos e sofisticados, além da segunda maior adega de Paris. O requintado domo na loja principal é ótimo para fotografar, e há um café no terraço superior. No outro lado do boulevard Haussmann, o velho edifício M&S agora abriga a Lafayette Maison (www.lafayettemaison.com), com cinco pisos de artigos para a casa. 40 bd Haussmann, 9º (01.42.82.34.56/ desfiles 01.42.82.30.25/assessoria de moda 01.42.82.35.50/ www.galerieslafayette.com). Mº Chaussée d’Antin La Fayette/RER Auber. Aberto 2ª a 4ª, 6ª e sáb., 9h30/19h30; 5ª, 9h30/21h.

Paris - A Sony abriu a sua primeira loja conceito europeia na cidade - a Sony Style (39 av George V, 8, 09.69.39.39.39). A Apple fixou endereço próximo à Opéra Garnier (12 rue Halévy , 9 º, 01.44.83.42.00). Mais sobre Paris: Mais sobre Paris: timeout.com.br/viagem/paris

Londres - Alguns destinos de compras considerados ‘para turistas’ passaram por um renascimento. Pegue a Burlington Arcade, por exemplo. Antes o templo dos twinsets de cashimere e chinelos de veludo, ganhou inovações como a designer de sapatos independente Beatrix Ong, antes em Primrose Hill. A Carnaby Street, que decaiu e se transformou em uma rua sem gosto, ressurgiu como um destino bacana para moda de rua, enquanto que no ‘alternativo’ Camden realmente o mau gosto impera. O mercado mais famoso de todos – Covent Garden – deve ser evitado a menos que você esteja procurando um teatro de bonecos do maravilhoso Toyshop, de Benjamin Pollock. É uma armadilha turística em cadeia, lotada. A melhor opção para sentir o movimento de rua e a miscelânea de mercadorias, artesanato, moda e comida são os mercados de Spitalfields (visitspitalfields.com) e a Brick Lane, aos domingos.

Londres - A movimentada Oxfort Street tem um abençoado descanso no trecho de pedestres da St Christopher’s Place, e até em Marylebone, com cara de vila, algumas da lojas mais interessantes estão nas travessas da rua principal, na discreta e sinuosa Marylebone Lane.

Londres - Não despreze as lojas de museu. A London Transport Museum (Covent Garden Piazza, 7379 020 6344) e Southbank Centre (Belvedere Road, 020 7960 4200) Museu de Londre- 9844) e V & A (Cromwell Road, 020 7907-7073) são ótimas pedidas para presentes originais. Na foto: V&A Museum Londres. Mais sobre Londres: Mais sobre Londres: timeout.com.br/viagem/londres

Em Tóquio, o pessoal sabe comprar. Além de ser uma boa oportunidade de encontrar objetos artesanais raros, mangás e aparelhos eletrônicos, fazer compras em Tóquio deve ser considerado quase como um estudo antropológico.

Tóquio - Perto da estação Harajuku fica Shibuya, onde o shopping center mecca 109 é uma das paradas obrigatórias para quem procura a última moda. A vizinha Mandarake (B2F Beam Bldg, 31-2 Udagawacho, Shibuya-ku, 3477 0777, www.mandarake.co.jp), megastore especializada em mangás e anime, é a opção mais central para os geeks de plantão.

Tóquio - Já os fãs mais sérios de desenhos e animações devem ir a Akihabara, cuja área famosa pelos eletrônicos está se tornando o paraíso de todas as formas de cultura otaku (geek) – tem de tudo, desde mangá artesanal a bonecas sexuais caríssimas. E os eletrônicos ainda dominam a região, com lojas de diversos andares competindo pela atenção dos clientes. Do outro lado da cidade, no subúrbio de Nakano, na linha Chuo, fica outro templo do anime: o shopping center Nakano Broadway (3387 1610, www.nbw.jp). Esta arcada cafona e desgastada abriga filiais da Mandarake (mandarake.co.jp) e da Fujiya Avic, onde você pode comprar mangás clássicos, bonecos colecionáveis e muitas outras coisas do gênero. Mais sobre Tóquio: Mais sobre Tóquio: timeout.com.br/viagem/toquio

Nova York - Os museus e as atrações culturais da cidade impressionam, mas, sejamos sinceros, as opções de compras impressionam ainda mais. É possível encontrar quase tudo que você sempre quis, o desafio é filtrar as opções (e pagar a conta).

Nova York - Alguns eventos, como a popular liquidação da Barneys (que acontece duas vezes por ano) e as freqüentes vendas de mostruários, são ótimas oportunidades para comprar roupas dos maiores nomes da moda a preços reduzidos. Para descobrir quem está vendendo e onde, consulte a seção Check Out da Time Out New York (timeout.com/newyork/shoppin). O Top Button (www.topbutton.com) e a linha direta SSS Sample Sales ( 1-212 947 8748 , www.clothingline.com) são também excelentes fontes de consulta sobre descontos. As liquidações costumam acontecer nas lojas dos estilistas ou em galpões alugados. Os galpões normalmente não têm provadores, então não se esqueça de levar uma boa dose de coragem (e bastante dinheiro vivo), além de usar roupas íntimas apropriadas.

Nova York - O Harlem, o Meatpacking District e Williamsburg, no Brooklyn, são os novos pontos fashion, apesar de alguns especialistas acharem um pouco longe. Há consenso entre os consumidores sérios de que as marcas jovens de vanguarda estão no Lower East Side, na Ludlow Street, mas a Fifth Avenue (entre a 42nd e a 59th Streets) ainda é imbatível. No lado oeste da ilha, a Bleecker Street no West Village se tornou um ponto superprocurado, onde é possível encontrar Intermix, LuLu Guinness, Cynthia Rowley, duas lojas Ralph Lauren (uma masculina e outra feminina) e nada menos que três lojas Marc Jacobs. Você pode passear por aqui como se estivesse no centro, comendo um bolinho da Magnolia Bakery. Para saber quais são as lojas e lugares que estão sacudindo a cena da moda de Nova York, visite o site da TONY (www.timeoutny.com), clique em Check Out e dê uma olhada nos arquivos. Mais sobre Nova York: Mais sobre Nova York: timeout.com.br/viagem/nova-york