A origem de 'foi para Portugal, perdeu o lugar' tem bases históricas. Quando D. João VI voltou para Portugal, seu filho D. Pedro I tomou o lugar dele na Colônia e se tornou imperador do Brasil.

Portugal ainda respira ares medievais reconhecíveis em castelos e nas vilas espalhadas pela sua sinuosa costa. O destaque vai para o charme de Coimbra (na foto), cidade-sede da universidade de mesmo nome, fundada em 1290.

O orgulho histórico português pode ser sentido também nas ruas de Sintra (na foto), refúgio do poeta britânico romântico Lord Byron. Se você não dispensa uma praia, rume para Sagres, recortada por falésias, ou para a tipicamente europeia Cascais.

Os rios, catedrais e ruas de paralelepípedo das cidades de Lisboa (na foto) e Porto são cenários perfeitos para tranquilos passeios a pé.

A origem da expressão 'negócio da China' remete ao comércio entre Oriente e Ocidente. No século 15, os comerciantes europeus tinham grande interesse em buscar as mercadorias oferecidas pelos chineses e por outros povos asiáticos e o lucro obtido pela revenda desses produtos superava os 1000%. Assim, comprar na China e proximidades para revender na Europa passou a representar um excelente negócio. Antiguidade e modernidade se misturam em uma das civilizações mais antigas ainda existentes. Visite a Cidade Proibida (na foto) – o maior complexo de construções históricas do país –, no coração da capital, Beijing

Outra parada obrigatória é a Grande Muralha, constituída de diversos muros de estrutura impressionante, construídos durante diferentes dinastias na China Imperial. Shangai e Hong Kong também são imperdíveis.

A versão que tenta explicar a origem da expressão ‘pra lá de Bagdá’ se refere ao fato de Bagdá ser o palco de conflitos. O sentido da frase é de se estar com os nervos à flor da pele, a ponto de não suportar mais uma situação ou até mesmo alguém que está fantasiando demais, com planos que não correspondem à realidade.

Bagdá é a capital do Iraque, país cercado pelos rios Tigre e Eufrates, que correm para o Golfo Pérsico. Uma das atrações de quem vai à cidade é nadar nos rios. A maior parte do território iraquiano é desértica e coberto por rochas. A Rua Califa abriga mesquitas e igrejas antigas, enquanto na Rua Sadoun, o visitante encontra a maior parte dos hotéis, cinemas e agências de turismo.

A versão original desse ditado é ‘quem tem boca vaia Roma’, do verbo ‘vaiar’ mesmo. Frente aos fracassos de imperadores e às formas de governo que se delineavam a partir de interesses pessoais, os cidadãos romanos vaiavam a cidade, como forma de protesto.

É natural se sentir descolado ao passear pelas ruas de Roma. As imagens de cartão postal, filmes e livros de história estão por toda parte e as ruínas e outras relíquias arquitetônicas fazem da cidade um museu a céu aberto. Para oficializar o passeio cultural, adquira um passe por 30 euros, que dá direito a entrada grátis a dois museus ou a duas atrações, desconto nos demais passeios e transporte público ilimitado. A melhor forma de rodar pelo centro histórico de Roma é a pé. Se preferir usar transporte, planeje o trajeto de ônibus turístico pelo site da companhia (atac.roma.it).

Por volta de 1830, a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que elas não seriam cumpridas, assim, essas leis eram criadas apenas 'pra inglês ver'. Daí o termo. Na foto, Londres.

Imagine uma terra em que o clássico e o moderno se fundem harmoniosamente. Assim é a Inglaterra. Durante séculos, o país foi o centro econômico do mundo e influenciou costumes e comportamentos. Na foto, a Universidade de Oxford.

Estando lá, não deixe de ir a Oxford visitar a lendária universidade e encher a mala de souvenirs no Oxford Covered Market. Aproveite também e pare em York (na foto) para um café na Little Betty’s Café – o local é o queridinho de moradores da cidade e turistas. Encerre seu roteiro em Londres, plural e sempre fascinante.