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Itália clássica

Escolha a melhor temporada para viajar por esse país apaixonante.

A Itália é sempre bela e cheia de atrações que encantam turistas o ano inteiro. Mas, se você quer fugir de museus lotados, filas, garçons mal-humorados, tente viajar fora da alta estação. Procure se informar sobre eventos nas cidades, como a Semana da Moda em Milão, que lotam os hotéis e deixam as tarifas mais caras. Fuja também de armadilhas desagradáveis: olhe quem está nas mesas dos restaurantes. Se está cheio de turistas, provavelmente foi recomendado pelo hotel. Lembre-se ainda que vinho na Itália raramente é ruim. Não tenha medo de optar por vinhos da casa, sempre mais baratos do que a cerveja. (Na foto: Ponte Vecchio, Florença) 


ROMA | VENEZA | SIENA | MILÃO | FLORENÇA | NÁPOLES


Roma - Roma está mais acessível, habitável, mais bem organizada - e mantém ainda o esplendor de seu passado clássico. A primavera e o outono são as estações mais agradáveis para visitar a capital italiana. Com as temperaturas amenas fica mais fácil explorar a cidade a pé. Mas, se você quer aproveitar a cidade com mais tranquilidade e sem pagar os olhos da cara por uma diária em hotel, programe sua estadia para os meses de janeiro, fevereiro ou março. 

Poucas cidades são tão barulhentas, caóticas, fascinantes, divertidas (e cansativas) quanto a capital italiana. Portanto, mantenha o seu ritmo. No centro histórico, os locais turísticos são próximos uns aos outros e, na maior parte, fáceis de se conhecer a pé. Para quem tem energia, bastam sapatos confortáveis e coragem para atravessar as ruas.

Mais sobre Roma: www.timeout.com.br/viagem/roma

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Veneza - Veneza é um sonho tremulando nas águas, uma cidade de palácios coloridos e igrejas serenas. Com a exceção de que, neste caso, o sonho tornou-se realidade. Essa obra-prima urbana tem canais em vez de ruas, barcos em vez de ônibus e pontes decoradas em vez de metrôs. O calor forte nos meses de julho e agosto pode ser desagradável. Evite também o inverno, época das chuvas e inundações. Abril e outubro podem ser boas opções. Em maio, a cidade já começa a ficar mais cheia e cara. 

Mais sobre Veneza: www.timeout.com.br/viagem/veneza

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Siena - Sua aparente confusão de ruas e becos unificam a cidade, que vale dizer, é um obra de arte. É o lugar ideal para se perder – vire em alguma das ruas secundárias e desapareça por um dos arcos – depois disso, é só imaginação. Reconhecendo isso, a UNESCO declarou que todo o centro histórico de Siena é um Patrimônio Mundial. Não vá sem estar equipado com um confortável tênis para subir as íngremes colinas. Essa cidade é feita para andar a pé – grande parte dela é feita para pedestres. E não deixe de experimentar o ricciarelli - uma das delícias gastronômicas de Siena, feita com amêndoas.

Mais sobre Siena: www.timeout.com.br/viagem/siena

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Milão - Os desfiles de moda de Milão, no fim de fevereiro e fim de setembro para vestuário feminino e no fim de junho e meados de janeiro para o masculino, significa lotação nos hotéis, táxis e restaurantes. Na Feira de Móveis de Milão (abril) o cenário é parecido, com uma diferença: você pode visitar as exposições de design.

Para a maioria dos turistas, a primeira parada é fazer uma homenagem ao inacreditável Duomo (Piazza del Duomo, 02 8646 3456). Cerca de 3.500 estátuas enfeitam a fachada da catedral – a terceira maior do cristianismo – que começou a ser construída em 1386 e só terminou em 1805 porque Napoleão queria ser ali coroado Rei da Itália. Se você tiver sorte de visitá-la em um dia claro, dá para ver os Alpes lá do alto, a uma distância de 96 quilômetros. Do Duomo, caminhe até o La Scala, só pra ver a maravilhosa Galeria Vittorio Emanuele II. Terminada em 1867, essa arcada, com teto de vidro e piso de mármore, foi construída para receber as pessoas que passam por aqui para comprar, caminhar, ver as outras pessoas e tomar café.

Tem ainda mais arte no Castello Sforzesco (Piazza Castello, 02 8846 3700, fecha seg), inclusive o Rondanini Pietà, de Michelangelo, e obras de Mantegna, Bellotto e Canaletto.

Mais sobre Milão: www.timeout.com.br/viagem/milao

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Florença - O melhor que você pode fazer é visitar Florença na baixa estação. Assim, aumentam as chances de você conseguir encontrar as lindas praças e as ruas de pedra do centro histórico relativamente vazias. Não vá de meados de julho a meados de agosto, quando está calor, úmido e não há florentinos à vista.

Os florentinos também parecem mais relaxados na baixa estação, aliviados em ter sua pequena cidade insular de volta. A magnífica catedral de Florença, ou Duomo (Piazza del Duomo, 055 230 2885), fica no coração do seu centro histórico. Ela se destaca entre os outros prédios, de tão grande, que é impossível avistar toda a sua construção de um único ponto. É coroada pelo trabalho de Brunelleschi na cúpula, uma extraordinária obra de engenharia do século 15.

Mais sobre Florença: www.timeout.com.br/viagem/florenca

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Nápoles - Você não terá dificuldades em acertar a época de visitar essa cidade, localizada na parte sul do mar Tirreno, braço do Mediterrâneo que se estende pela costa oeste da Itália. Seu clima é tpicamente mediterrânico, com invernos moderados e chuvosos e verões secos e quentes. Maio e setembro são boas opções para evitar a cidade mais cheia. 

Nápoles é diferente. Os turistas seduzidos pela elegância do resto da Europa acham esse contraste entre o belo e o grotesco um tapa na cara - ou uma maluquice qualquer. Por que essa cidade é assim? Pode ser o efeito de estar aos pés do Monte Vesúvio, o maior vulcão ativo da Europa. Pode ser a mistura entre gregos, romanos, normandos, saracenos, angevinos, franceses napoleônicos, espanhóis de Bourbon, que fez da cidade o que ela é hoje - definitivamente singular.

Mais sobre Nápoles: www.timeout.com.br/viagem/napoles

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