Agora para fazer turismo, visitar parentes ou participar de reuniões e congressos em quase todos os países da União Europeia, você não vai mais precisar enfrentar burocracias das embaixadas em busca de vistos. Isso porque o Brasil e 25 dos 27 países da UE, oficializaram acordo de isenção da obrigatoriedade do documento. Somente Irlanda e Reino Unido ficaram de fora. Pelo novo acordo, fechado em 2012, a isenção é válida para viagens de até 3 meses para portadores de passaportes comuns. A medida vale igualmente para os europeus que vierem para o Brasil também por esse período.
-
Shutterstock
Berlim, Alemanha
Alemanha – Com castelos, palácios, estações de esqui, gastronomia rica, vilas medievais, a Alemanha tem patrimônios históricos e culturais para todos os gostos e pode ser visitada em qualquer época do ano. A vida cosmopolita de Berlim é um ótimo ponto de partida. Nenhuma cidade europeia mudou mais nos últimos tempos. Velhos cartões-postais foram reformados, novos foram criados e outros simplesmente desapareceram – incluindo aquele que já foi um dos mais famosos atrativos de Berlim, o Muro. -
Shutterstock
Viena, Áustria
Áustria – Há muitos bons motivos para conhecer esse país. Suas paisagens inspiram e inspiraram artistas de todas as artes. Viena é o centro cultural e político do país. A cidade é um verdadeiro desfile de estilos arquitetônicos, ruas medievais e elegantes calçadões. Salzburgo - Cidade natal de Mozart, cenário do filme A Noviça Rebelde e próxima a estações de esqui, é outro destino austríaco que vale a pena. Seu cenário de contos de fadas completa-se com os picos Kapuzinerberg e Mönchsberg, o rio Salzach e por seus domos e torres do século 16. Linz - Às margens do Danúbio, essa simpática cidadezinha da Idade Média tem uma ativa vida cultural. A capital industrial da Alta Áustria possui uma bela amostra do cenário alpino e de suas verdejantes montanhas. -
Shutterstock
Bruges, Bèlgica
Bélgica – Com 30.528 km² de área e população de 10,4 milhões de habitantes, sua capital é Bruxelas. O país é pequeno e os trens são baratos, o que facilita a vida do turista. As cidades de Antuérpia, Bruges e Ghent ficam a somente uma hora de trem de Bruxelas. Não perca Bruges, que impressiona pela riqueza cultural e infra-estrutura impecável. Antuérpia é a segunda maior cidade da Bélgica e o centro mundial do diamante. Seu núcleo histórico é o endereço do maior templo do país, a Catedral de Notre Dame, uma igreja gótica dos séculos XIV e XV, com pinturas de Petrus Paulus Rubens, que viveu a maior parte da sua vida aqui. -
Paradoks / Blizanaca / Shutterstock
Varna, Bulgária
Bulgária – O país está localizado no cruzamento entre a Europa e a Ásia. Berço das primeiras civilizações europeias, possui tesouros históricos precisosos. Comece por Varna, porta de passagem para o balneário búlgaro no Mar Negro e um destino interessante por si só. Usada como porto e entreposto comercial nas eras grega, romana e bizantina, a terceira cidade da Bulgária tem seis milênios de histórias para contar, muitas delas documentadas em alguns dos melhores museus do país. O principal deles, o Museu Arqueológico, tem jóias de ouro de 4000 a.C. -
Shutterstock
Sofia, Bulgaria
Bulgária – Sófia é uma típica cidade dos Bálcãs, com fachadas envelhecidas, bulevares arborizados e uma coleção de igrejas ortodoxas e mesquitas, assim como outras heranças do Império Otomano. O destaque fica para o enorme e ornamentado Memorial da Igreja Ortodoxa Aleksandar Nevski, repleto de ícones e artefatos religiosos. -
Shutterstock
Larnaca, Chipre
Chipre - Uma das grandes ilhas do Mediterrâneo, situada ao sul da Turquia, o Chipre tem praias que repetem o belo cenário grego. Vinhos, azeites e boa culinária também fazem parte dos atrativos locais. Larnaca é o ponto de partida para se conhecer a ilha, desde a capital Nicósia, aos agitados resorts de Limassol e Paphos. Seus tesouros datam do começo das eras cristã e islâmica. A igreja de Santo Lázaro, do século 10 é um dos melhores exemplos da arquitetura bizantina em Chipre. O Hala Sultan Tekke é um lugar importante de peregrinação muçulmana, construída sobre a tumba de uma tia do profeta Maomé. -
Shutterstock
Ilhas Faroe, Dinamarca
Dinamarca – Esse conjunto de ilhas forma o menor dos países nórdicos. Terra dos vikings que aterrorizaram a Europa, hoje é um destino para quem gosta de tranquilidade, natureza e pequenas vilas charmosas que parecem cenários de contos de fada. A capital Copenhague é boa para caminhar. Sem trânsito e com transporte eficiente, sua organização facilita a vida do turista. Culta e sofisticada, seus moradores têm apetite pelas artes e aptidão pelo design. Para paisagens mais dramáticas e esportes mais radicais, vá para as Ilhas Faroe (foto). O lugar é famoso por suas montanhas verdejantes, costa recortada, lindos vilarejos pesqueiros e muito mais ar fresco do que você possa imaginar. -
Shutterstock
Bratislava, Eslováquia
Eslováquia - O turismo estrangeiro no país aumentou cerca de 30% e a capital eslovaca tem agora uma dúzia de hotéis quatro estrelas. Casas noturnas chiques, restaurantes aprimorados e o velho centro em constante recuperação complementam as atrações já conhecidas, como o castelo no Danúbio, os palácios e jardins barrocos, os cafés no estilo vienense, as eslavas e os baixos preços. Vale a pena passar um fim de semana. O Danúbio separa a singular cidade antiga (clássicas cervejarias Stare Mesto), ao norte, da parte residencial ao sul. Unindo os dois lados está a imensa ponte SNP (Slovak National Uprising), também conhecida como Novy Most (‘Ponte Nova), uma monstruosidade de ficção científica dos anos 1970. -
Shutterstock
Liubliana, Eslovênia
Eslovênia - Liubliana é a capital e a maior cidade desse país limitado a norte pela Áustria, a leste pela Hungria, a leste e a sul pela Croácia e a oeste pela Itália e pelo mar Adriático. Essa metrópole em miniatura, oferece cultura, culinária e vida noturna sem impactar a carteira. A atmosfera boêmia lembra a Paris dos anos 20 e muitos frequentam cafés para falar de filosofia e política - não para verem e serem vistos nos bares da moda. -
Mikhail Zahranichny / Barcelona
Barcelona, Espanha
Espanha – O turismo é uma das principais bases econômicas do país. Diversidade cultural, geografia, altas temperaturas no verão e dias ensolarados na maior parte do ano em algumas regiões são fatores decisivos do sucesso da Espanha entre os destinos turísticos europeus. Praias, cidades cosmopolitas, tesouros históricos e arquitetônicos, altas montanhas e vinhedos encantam os visitantes. Isso sem falar da culinária, uma onda forte entre os jovens espanhóis. Turistas dos Estados Unidos, do Japão e da Austrália chegam a toda hora ao país prontos para gastar muito nos seus restaurantes. -
JeniFoto / Shutterstock
Tallinn, Estônia
Estônia – Em 1920, a União Soviética renunciou ao território da Estônia “para sempre”. Foi o primeiro período de independência da cidade. Mas esse “para sempre” durou até 1939, quando os soviéticos mandaram as tropas de volta, implantando no país 60 anos de opressão e estagnação comunistas. Durante esse tempo, das celas de tortura, conduzida pela KGB, tinha-se a melhor vista de Tallinn. Seu horizonte está cheio de agulhas nas torres, parecendo uma caixa de chocolates finos, e os telhados são todos vermelhos. Ao contrário dessa impressão de velho mundo, Tallinn é de fato o líder europeu em tecnologia da informação. Basta dizer que a cidade é base do Skype, o sistema de telefone gratuito pela internet mais popular do planeta. -
Shutterstock
Helsinki, Finlândia
Finlândia – Esse é o oitavo maior país da Europa em extensão e o menos densamente povoado da União Europeia. Na capital, Helsinki, você nunca estará longe da água, pois a cidade está localizada em uma península que invade o Mar Báltico. Durante os seus 450 anos de história, a sorte da cidade oscilou de acordo com as batalhas entre Suécia e Rússia pelo controle do Mar Báltico. A influência desses dois vizinhos está impressa na capital finlandesa, tanto na sua arquitetura romântica, quanto na personalidade nacional, que combina a melancolia eslava com o liberalismo escandinavo. -
Richard Semik / Shutterstock
Provence, França
França – Um dos destinos mais populares do mundo, a França recebe cerca de 80 milhões de turistas por ano. Suas diversidades geográfica e histórica são inigualáveis. Trata-se de um país que todo mundo deveria visitar um dia. Os museus e monumentos de Paris são imperdíveis, mas tente explorá-la como quem lê um romance de mistério – desconfiado das dicas óbvias demais. Vale a pensa! Depois, se puder, aventure-se pelo interior ou litoral francês. O país está dividido em 26 regiões, das quais 21 estão na França continental, uma é a ilha de Córsega, e as outras quatro estão fora da Europa. Turismo urbano, gls, vinho e gastronomia, cultura e patrimônio, montanhas, natureza, esportes, compras... escolha o seu tema preferido e ‘bon voyage’! -
Yiannis Papadimitriou / Shutterstock
Grécia
Grécia – A crise que o país atravessa afugentou os turistas com medo de greves e manifestações populares. Mas o cenário fotogênico do país das casinhas brancas encrustadas nas encostas das ilhas continua lá. A melhor época para aproveitar tanta beleza é durante o Carnaval (fim de fevereiro e começo de março). São três semanas de farra antes da Quaresma, principalmente em Atenas, quando a vida noturna fica animadíssima. Não vá por volta de 15 de agosto – as cidades ficam desertas, o calor é absurdo e a maioria das lojas e restaurantes está fechada. -
Shutterstock
Amsterdam, Holanda
Holanda - Os holandeses são muito cultos e, em Amsterdã, abundam lugares conhecidos mundialmente para cada forma de expressão artística. Adicione a isto uma ativa cena underground composta de velhos hippies, livres pensadores e sem-teto, e você terá eventos culturais de todos os níveis pipocando. Já em Roterdã, você vai sentir um sensação futurística. O clima internacional e a visão criativa dão à cidade uma cara inusitada, que também faz dela a capital da vida noturna holandesa. -
Abel Tumik / Shutterstock
Budapeste, Hungria
Hungria – Dos países da Cortina de Ferro, esse é o mais ocidentalizadao. Na bela capital, Budapeste, você terá duas cidades pelo preço de uma, com o rio Danúbio entre elas: Buda e Peste. A agitada Peste tem tesouros históricos dos Habsburgo e do passado judeu. Já, a montanhosa Buda é um paraíso para os andarilhos. A capital da Hungria mantém um clima místico do Leste, com sinuosas ruas adornadas por linda arquitetura e um povo que sabe valorizar o lazer. A vida noturna é agitada, as apresentações de música clássica impressionantes e as termas baratas e fartas. -
Spirit of America / Shutterstock
Amalfi, Itália
Itália – Com os Montes Apeninos como espinha dorsal de seu território (limitado ao norte pelos Alpes e ladeado a oeste pelo Mar Tirreno e a leste pelo Adriático), a diversidade de paisagens, cultura, sabores e experiências da maior das penínsulas da Europa proporciona prazeres que todos deveriam experimentar. Em qualquer época do ano, o país tem muito a oferecer aos seus visitantes. Mas, se puder, evite a alta temporada no verão, e você vai encontrar as cidades mais tranquilas e seus habitantes menos estressados, sem a invasão de turistas que chegam de todas os cantos do mundo. -
Chiakto / Shuttertsock
Riga, Letônia
Letônia – Uma das repúblicas bálticas, esse país limita-se a norte com a Estónia, a leste com a Rússia, a sudeste com a Bielorrússia, a sul com a Lituânia e a oeste com o Mar Báltico. Riga é a sua capital. A cidade guarda seus bonitos bairros art noveau anos 20 como provas da prosperidade do passado. Hoje, ela está empenhada em resgatar essa condição, emergindo da estagnação de 50 anos de comunismo. A vida noturna vibrante e o comércio turístico crescente combinam com a transformação nas fortunas econômicas de Riga. A cidade que já prosperou com o comércio de mel, âmbar e madeira está novamente olhando para o futuro com otimismo. -
Shutterstock
Kaunas, Lituânia
Lituânia - É em Kaunas que está represada a cultura lituana. Capital nacional entre as duas Grandes Guerras, Kaunas fica entre Vilnus e o enclave russo de Kaliningrado. O centro medieval fica na confluência dos rios Nemumas e Neris, que está ligado à Cidade Nova pela Laisves aleja, uma rua principal de pedestres cheia de cafés, e por uma quantidade enorme de museus. Um deles é dedicado aos demônios, outro aos cegos, aos animais empalhados, sem falar de outros temas como farmácias e instrumentos folclóricos. -
Shutterstock
Luxemburgo, Luxemburgo
Luxemburgo – Com uma população de meio milhão de pessoas e uma área de pouco mais de 2.500 km², esse pequeno país é um dos centros políticos e financeiros da Europa. Passou pelas mãos da Borgonha, Espanha, França, Áustria e Prússia. Finalmente, na Segunda Guerra Mundial, foi brutalmente bombardeada pelos alemães. A cidade de Luxemburgo (a capital do país) é sede de várias instituições da UE. Com vista para os vales profundos dos rios Alzette e Pétrusse, tem uma localização impressionante, bem no topo de uma profunda garganta rochosa. Apesar de pequena, é orgulhosa, não só pela sua geografia, mas também pela sua condição econômica. -
Shutterstock
Malta
Malta - Localizada nas águas cristalinas do Mar Mediterrâneo, esse arquipélago rochoso tem um legado histórico fenomenal, que data de 5000 a.C. As ilhas estão no extremo sul da Europa – na linha divisória entre a Europa e a Ásia, entre o cristianismo e o islamismo – e sua posição estratégica foi disputada por fenícios, romanos, árabe, aragoneses e ingleses. Malta é a maior ilha do arquipélago maltês, seguida da charmosa Gozo e da pequena Comino. Gozo é famosa por seus lugares de mergulho e por seus sítios neolíticos. -
Shutterstock
Cracovia, Polônia
Polônia - A Cracóvia é a mais bonita entre as principais cidades polonesas - afinal foi uma das poucas que sobreviveu à Segunda Guerra sem ser despedaçada nos bombardeios. Apesar de sua fama como cidade turística, ela ainda consegue manter uma espécie de carisma do velho mundo, que desapareceu por completo em cidades rivais como Praga. -
Sergey Peterman / Shutterstock
Lisboa, Portugal
Portugal - Não espere encontrar um Brasil europeu. Os portugueses são mais reservados, mas adoram a vida noturna. O país tem todos os ingredientes para umas férias inesquecíveis: milhas de costa dourada, ilhas idílicas, arquitetura histórica, fauna exótica e paisagens dramáticas, tudo coroado pela presença constante do sol. Isso sem falar do bom vinho e a deliciosa gastronomia, que não custam os ‘olhos da cara’. Tome Lisboa como ponto de partida. Empoleirada nas colinas e recostada nos vales sobre uma curva do Rio Tejo, Lisboa pode ser vista de diversos ângulos. A cidade deve, em parte, a sua singularidade ao rio, o mais longo da Península Ibérica. -
Shutterstock
Praga, República Tcheca
República Checa – Praga - Vale a pena explorar a cidade e descobrir que ela tem muito mais do que só cerveja boa e barata. A cidade é um museu vivo de arquitetura e design. Além disso, é dona de uma cena artística próspera, com manifestações e eventos acontecendo o ano inteiro. Brno - A segunda cidade da República Tcheca tem uma catedral maravilhosa, um palácio e alguns monastérios que provam sua importância como base poderosa do Império Habsburgo. Esses prédios grandiosos, junto com um ambiente estudantil e uma vida noturna animada - que não ficam nada atrás de Praga - são o trunfo dessa cidade, ao mesmo tempo badalada e tranquila. -
Ollirg / Shutterstock
Bucareste, Romênia
Romênia - Bucareste, a maior cidade da Romênia e capital desde 1862, era considerada – nos anos entre as duas Grandes Guerras – a ‘Paris do Leste’ por causa da sua sofisticação e elegância arquitetônica. Ainda bem que parte desse esplendor sobreviveu, mesmo que hoje esses extensos e arborizados bulevares, edifícios clássicos e prédios de escritórios extravagantes estejam lado a lado com construções da era comunista e ruas congestionadas. -
Shutterstock
Estocolmo, Suécia
Suécia - Estocolmo - O que era uma pequena cidade medieval fundada onde o lago Mälaren deságua no Mar Báltico, hoje é a maior – e de longe a mais bonita – capital da Escandinávia. Distribuída por 14 ilhas, Estocolmo tem lugares espetaculares como os canais, os prédios históricos em cor pastel e o oásis verde do Djurgården. Além de lindas paisagens, a cultura espalha-se por 100 galerias de arte e 70 museus – números impressionantes quando se considera que a população de Estocolmo não chega a um sétimo da de Londres.
Escrito por Time Out Viagem editors
Comentários dos leitores
- Envie um comentário