Oscar Bistrô Bar
11m
Preço de R$ 29 até R$ 58Pratos principais
Aceita todos os cartões
Horário de funcionamento Sex-sab, 18h-00h; dom 13h-18h.
Telefone (21) 2239 9322
Estações próximas
Metrô Superfície baixo Leblon
Para alguém que já experimentou algumas das delicias e truques feitos com nitrogênio líquido do restaurante ganhador de prêmios, o Oro, a ideia do chef Felipe Bronze de se aventurar na descendência da comida de boteco brasileira é com certeza um bom conceito. O novo empreendimento, o restaurante Pipo, localizado na Rua Dias Ferreira, representa uma rota alternativa a alguma das cozinhas mais faladas do país.
O estilo é uma estranha combinação do modelo comum de paredes de azulejos tradicionais, com mesas e cadeiras de boteco e baldes da casa cerveja light prontas para serem servidas. Da cozinha aberta dá para ver os atarefados chefs trabalhando, vestidos com o avental da marca Oro, o primeiro indício que esse restaurante também é um bar, assim como o cardápio que apresenta uma intrigante lista de petiscos clássicos de boteco.
O ponto de partida essencial é o caldo de feijão (R$ 9), um ensopado de feijão preto cozido, macio e carnudo, coberto por uma espuma de couve com uma aparência incrível. Depois, os bolinhos de bacalhau têm um belo diferencial, é que o peixe é substituído por uma carne mais rica, um peixe de água doce chamado pirarucu. Assim, a entrada é servida em duas bolas de batata com molho de pimentão amarelo (R$ 12). Já, para os fãs de mandioca, o aipim-frito é a melhor pedida (R$ 14) – a porção é servida com um molho de queijo light espumoso, que infelizmente nunca dura mais que batatas-fritas.
Os mini-sanduíches duplos são a volta da estrela, que apesar do sucesso, apresentam uma semelhança com o restaurante clássico Cervantes, em Copacabana. Os sanduíches são servidos com carne de porco assada e abacaxi (R$ 32). O McPipo hambúrguer (R$ 39) também apresenta um suculento bolo de milho cheio de picles e mostarda de goiaba para dar uma leve adoçada no paladar.
E existem algumas queixas óbvias para o restaurante/bar. Primeiro, o valor da porção não é relativo ao tamanho. Dois pequenos hambúrgueres ao invés de um faz uma grande diferença. E por R$ 40 reais, onde estão as batatas-fritas? O bife de Wagyu é muito macio e saboroso como pode imaginar uma carne suculenta, mas, por R$ 58 não parece tão considerável como o preço sugere. O trio de fatias de porco com gengibre servido na folha de alface (R$ 33), também não combina com a estética da casa, possui uma textura que não é nem de torresmo bastante suculento nem carne tenra.
Dada a natureza meticulosa da criação do Oro, o serviço indiferente veio como uma surpresa. Principalmente ao pedir o sundae da casa, a sobremesa perfeita para um pós-hambúrguer, e, ao descobrir que não estava disponível e que não está sempre disponível foi uma decepção. Enfim, o elogio vai para o excelente hambúrguer e o conceito original, isto é, na sua maior parte, bem executado.
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