Brasserie Lapeyre
142m
Preço de R$ 4 até R$ 8Gratuito as terças para o público em geral. De quarta a domingo é gratuito para alunos de ensino público e educadores da rede pública. Estudantes e maiores de 60 anos pagam meia.
Somente dinheiro e cartões de débito
Horário de funcionamento ter a dom; 10h - 17h
Estações próximas
Estação Presidente Vargas
O Museu de Arte do Rio abriu suas portas trazendo tecnologia e um olhar voltado para o futuro. Um projeto visionário com foco na educação que agora é realidade. Sendo um dos grandes passos na revitalização da Zona Portuária, já considerada uma das piores áreas da cidade, o MAR representa a modernidade graças ao projeto Porto Maravilha. É o primeiro de três museus a abrir as portas na região e sua primeira impressão é a melhor possível. Se os outros dois museus chegarem aos pés do mar, a revitalização do Porto será um sucesso! De cara o museu apresenta uma fachada impressionante, onde o passado e o futuro dialogam perfeitamente. De um lado, o Palacete de Dom João VI, construído em 1916, faz menção a história da cidade. Do outro, o prédio moderno que abrigará a Escola do Olhar, uma escola de artes que funcionará dentro do museu. Mas o que torna isso tudo numa só coisa é a “folha de papel de concreto” que flutua entre os dois prédios separados apenas por um pátio. Definitivamente é algo surpreendente. Um estilo novo na arquitetura da cidade, de uma modernidade que o carioca ainda não está acostumado.
O MAR é o primeiro museu do Brasil com o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Ou seja, é um museu pensando pra frente, apresentando um projeto sustentável impecável: O piso de resina de borracha de pneu, luzes econômicas, uso da iluminação natural, bicicletário para incentivar o transporte alternativo da cidade, reuso de águas pluviais nas descargas de vasos sanitários e para irrigação das áreas com paisagismo (reduzindo em 40% o consumo de água), coleta seletiva do lixo, adoção de sensores de luminosidade e um teto que reduz o efeito de ilha de calor.
Além disso, os 15 mil metros quadrados são muito bem distribuídos em 4 pavilhões expositivos (cada um com 300 metros), área educativa, auditório, biblioteca, restaurante-mirante, café, loja, áreas administrativas, reserva técnica e o próprio acervo do museu.
Com a curadoria geral de Paulo Herkenhoff, o MAR apresentará exposições temporárias, com foco nas grandes coleções além de uma galeria que sempre fará uma leitura da Cidade Maravilhosa.
As galerias são impressionantes, mas o destaque é o pavilhão localizado no térreo. Sua versatilidade é objeto de desejo de qualquer curador. Tirando as paredes do lugar nada é fixo, dando total liberdade para a criação. É a única galeria restritamente focada na arte contemporânea.
Apesar disso tudo, uma das grandes atrações do museu sem sombra de dúvida é o terraço. Um local amplo e fresco com um visual incrível, de frente para a Baía de Guanabara. Logo mais funcionará no local uma filial do restaurante Empório Pax. Uma grande desculpa para ir ao museu ou vice-versa, já que poderá ser um passeio à parte. Não precisa passar por dentro das exposições para chegar ao restaurante.
Algo que deve ser levado em consideração é o seu crescente acervo, que mobilizou a classe artística através de doações. O acervo conta com 42 fundos de doações e fica instalado numa antiga rodovia da região que também faz parte do complexo do MAR. Entre eles encontram-se algumas obras de artistas como Tarsila do Amaral, Alejadinho, Raul Mourão e até Adriana Varejão.
Um bom exemplo da diversificação dos trabalhos em exibição faz parte do acervo do museu. “Malas para Marcel”, da dupla Dias & Riedweg, apresenta 15 malas espalhadas pela exposição Rio de Imagens. São malas que foram abandonadas pela cidade, cada uma contém uma tela onde exibe diferentes vídeos mostrando os percursos que estas malas fizeram depois se serem coletadas por pessoas anônimas, que sem notarem foram filmadas.
Todas as exposições contam com nomes já reconhecidos como Kandinsky, Modigliani, Hélio Oiticica, Tarsila do Amaral, Tunga, Di Cavalcanti, Debret, além de nomes de novos coletivos como Opavivará, Dulcinéia Catadora, e novos artistas como Rosana Palazyan, Anna Maria Marcolino, entre tantos outros.
O MAR é com certeza um dos novos points da cidade e ainda vai dar muito o que falar!
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