Time Out Rio de Janeiro

Beach Tennis

Do saibro para a areia da praia, com brisa natural.

A praia já se uniu ao futebol e ao vôlei, agora chegou a vez do tênis. O beach tennis chegou ao Brasil em 2008 e está ganhando adeptos rapidamente. Misturando o tênis tradicional, um pouco de vôlei, frescobol, badmington e as imperdíveis praias cariocas, o esporte está caindo no gosto da galera!

Já há redes para prática do esporte no Flamengo, Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca.

O presidente da Federação Carioca, Léo Correia, garante que, com apenas alguns dias de aprendizado, já é possível sair jogando. E já tem campeonatos sendo organizados, com mais de cem competidores. O beach tennis foi criado em 1997, em Ravena, na Itália.

Um dos responsáveis pela chegada do esporte por aqui, Léo Correia, que também possui uma escolinha de tênis tradicional, conheceu a nova modalidade nos Estados Unidos, em 2007.

De volta ao Brasil, contou sobre a novidade para o amigo e árbitro da Associação dos Tenistas Profissionais, Adão Chagas. Juntos, entraram em contato com a Federação Internacional de Beach Tennis e foram convidados a disputar o campeonato mundial - os dois, que nem sequer conheciam o esporte, resolveram arriscar.

"Eles nos convidaram, mas a gente nem conhecia direito o esporte. Mas, como jogamos tênis, já tínhamos uma base. Então começamos a praticar. Fomos disputar lá, em 2008, e conseguimos o terceiro lugar, batendo a Austrália, que já disputava o campeonato há mais tempo. Depois, em 2009, ficamos em terceiro, vencendo Luxemburgo!" contou Léo.

O crescimento do esporte é surpreendente. Segundo Léo Correia, já são seis federações estaduais (Bahia, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Espírito Santo) e cerca de 1,5 mil praticantes no país.

No mundo, são 55 países afiliados à Federação Internacional de Beach Tennis (IFBT, em inglês).

O sucesso do esporte se deve à simplicidade e à diversão. Adão Chagas, que também dá aulas da modalidade em Ipanema, explicou que as pessoas chegam com um pouco de receio, mas logo percebem que é simples e começam a praticar também.

"O que acontece é que a pessoa vem aqui e joga. Aí, no dia seguinte, traz a namorada ou amigos, que ficam apenas olhando. Mas, com o passar do tempo, eles veem que é fácil e pensam - se ele consegue, eu consigo também. E começam a praticar", contou Adão.

As regras do esporte são simples e bem semelhantes ao do tênis tradicional. O sistema de pontuação é o mesmo e a partida pode ser disputada em set único ou em melhor de três. A diferença, lógico, é que a bola não pode tocar na areia. A raquete é parecida com a de frescobol, embora seja mais macia para impulsionar mais a bola, que é semelhante à usada no tênis, porém com menos pressão. A dimensão da quadra é a mesmo do vôlei de praia. Já a rede fica a 1,70m de altura.

Se você quiser começar a bater uma bolinha "com o pé direito" entre em contato com o pessoal da Federação Carioca através do site fbterj.com.br. Uma aula para aprender as regras e os golpes sai por R$50.

Escrito por Bruno Uchôa
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