A praça General Osório teve uma história de muitos altos e baixos. Uma de suas fases mais marcantes foi durante os anos 60, quando hippies se estabeleceram na praça para expor e vender seus produtos. E assim a Feira Hippie nasceu, cujo nome foi mantido até hoje, embora o padrão dos objetos comercializados tenha melhorado.

As tradicionais camisetas de futebol e bongos podem ser encontrados por lá. Mas também tem um canto dedicado ao mobiliário de madeira requintado, sacos de couro e tapetes.

A qualidade dos produtos é extremamente variável. Você vai encontrar de obras de arte a bugingangas feias, mas o que vale é a brincadeira de passear e tentar cavar alguma coisa que faça seus olhos brilharem.

Nunca pague o preço pedido - na maior parte das vezes, os vendedores estão dispostos a dar um descontinho camarada, mesmo sem você pedir. A partir do valor inicial, o único caminho é para baixo - mas eles vão parar na hora certa, até que o lance dado seja considerado um preço justo.

As onipresentes pinturas multicoloridas de favela são vendidas às dúzias, mas peças mais criativas, como porta-velas coloridos e objetos de decoração charmosos, também podem ser encontrados.

As comidas são muito bem representadas, com pelo menos dois dos quatro cantos da praça tomados por grandes senhoras baianas vestidas de branco imaculado, mexendo panelas enormes de óleo de dendê. Pode entrar de cabeça no acarajé, um dos melhores da cidade.

Como qualquer mercado, se o propósito for comprar, chegue cedo para escolher melhor. O mesmo vale para o acarajé: chegue cedo e evite o “fim de feira”.