Uma das marcas cariocas mais descoladas do momento, a Zerezes, tem seu nome derivado da palavra “Zerê”, que significa zarolho no bom e velho Aurélio.
Os talentosos garotos sob 30: Victor, Henrique, Luiz e Hugo se conheceram e formaram a empresa ainda na PUC, onde estudaram design, e se apropriaram deste nome justamente para mostrar que pode existir um olhar estrábico e diferente para materiais que podem ser vistos tanto como lixo quanto como jóias para o desenvolvimento de produtos.
E foi nessa “pegada” que surgiu a idéia de reutilizar restos de madeira de demolição para criar óculos escuros, que ganham aqui design interessante como aspecto contemporâneo-ecológico. Além da reutilização de madeira ser usada como material prima, outros pilares fazem do Zerezes um design consciente como a produção local e a escolha do acabamento com produtos naturais (resina de mamona).
“Reincerir materiais ao invés de extrair” é a filosofia por trás destes óculos, que já nasceram apadrinhados com uma forte parceria com o pessoal da Matéria Brasil, que desenvolve pesquisas e consultorias relacionadas ao uso sustentável de materiais brasileiros.
Tacos, açoalhos e sobra de portas velhas vestem hoje os rostos bronzeados nas praias da cidade. Jacarandá, Pinho de Riga, Garapa, Sucupira, Emboaba e outras árvores nativas são o que fazem a cabeça, ou melhor, o seu olhar diferenciado.
A produção é artesanal, mas a qualidade tem rigor mecânico, a começar pela escolha das lentes, Carl Zeiss (cuja produção nacional fica em Teresópolis). Cada óculos vem com um número de série que possibilita que você descubra o endereço exato e o tipo da madeira que foi usada na produção dos seus óculos.
Para fazer parte dessa gangue, você pode acessar a Like Store da marca ou ir direto ao site par aver a lista dos endereços revendedores (com a Sala de Estar, Novo Desenho, Farm entre outras).